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Simulação de incêndio em cinema deixa população em alerta

Catástrofe fictícia ocorreu nesse domingo (9) e envolveu diversas entidades de resgate


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Foto: Mariana Tavares Simulação de incêndio em cinema deixa população em alerta
Foram 80 vítimas, entre crianças e adultos

Imagina a cena: você está tranquilamente no cinema, junto com dezenas de pessoas, e, de repente, inicia um incêndio no local que se alastra rapidamente, deixando todos desesperados. Parece até uma história de ficção, não é mesmo?! Mas isso pode acontecer em qualquer lugar, inclusive onde você menos imagina. Situação parecida aconteceu em 2013, na boate Kiss, na cidade de Santa Maria (RS), matando mais de 240 pessoas. Numa catástrofe, a equipe de primeiros socorros é imprescindível. Para capacitar o pessoal que se arrisca para salvar outras vidas, nesse domingo (9), a Liga do Trauma da Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp), da Unoeste, realizou a 4ª simulação de catástrofe, desta vez, numa sala de cinema do Prudenshopping.

Foram 80 vítimas, entre crianças e adultos, sendo 20 pessoas feridas por pisoteamento. Para aqueles que não sabiam que se tratava de uma simulação, por alguns instantes acreditaram ser verdade, pois as vítimas receberam ferimentos fictícios muito próximos da realidade. Quando acionou o alarme de incêndio, as vítimas entraram em desespero procurando a porta de saída, momento em que muitas foram pisoteadas. Neste momento, a brigada de funcionários do shopping realizou os primeiros procedimentos e ligou imediatamente para o resgate. Em alguns minutos os órgãos responsáveis por salvamento chegaram ao local e já foram organizando a situação para a retirada das vítimas. Dentro do cinema, a dificuldade era visualizar os feridos, pois o local estava tomado por fumaça.

“A fumaça é um desafio em caso de incêndio em ambiente confinado. Nós, do corpo de bombeiros, temos que trabalhar o tempo todo com equipamento de proteção respiratório, sendo que o cilindro pesa, a respiração fica prejudicada, e tudo isso dificulta”, comenta o tenente Maycon Cristo. Segundo ele, outro ponto crucial numa catástrofe é a questão da logística, pois os recursos (humano e material) existem, mas eles nem sempre estão disponíveis no primeiro momento. “Numa situação real sabemos onde está locado tudo isso, mas precisamos trazer para o local do acidente, por isso é muito importante treinar várias agências juntas para sabermos trabalhar juntos, e não isoladamente”, reforça.

Por reunir grande número de vítimas, até fatais, também estiveram envolvidos a Secretaria Municipal de Assuntos Viários (Semav), Polícia Militar, Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart), Unimed, Defesa Civil, Serviço de Atendimento Móvel e Emergência (Same), Grupo de Resgate e Atenção à Urgência e Emergência (Grau), Home Care, Tiro de Guerra, bem como os hospitais Regional (HR), Iamada e Nossa Senhora das Graças.

O grupo de escoteiros Guayporé esteve presente com 23 crianças, de 7 a 11 anos, que participaram como vítimas. “O movimento escoteiro parte da premissa de aprender fazendo. As crianças vivenciam uma situação que poderia ser real e aprendem o que precisariam fazer para a segurança delas e até onde elas podem ajudar os demais, pois trabalhamos a formação da criança como cidadã responsável”, salienta Marcelo Costilho Jorge, diretor-presidente do grupo.

A presidente da Liga do Trauma, Bruna Laursen, explica que as vítimas foram encaminhadas aos hospitais conforme a gravidade de cada caso. Ela explica que em situações como essa é utilizado o método “start”, que é uma avaliação rápida das vítimas, encaminhando-as para lonas nas cores cinza (óbito), vermelha (primeira prioridade), amarela (segunda prioridade) e verde. “Os feridos foram realmente encaminhados aos hospitais, onde equipes médicas estavam aguardando para o atendimento”. Segundo Bruna, o tempo foi cronometrado de acordo com a saída das equipes de resgate de suas bases até o shopping. 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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