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Lançamento de livro e mesa-redonda são destaques de eventos

Psicologia promove 1º Simpósio Multiprofissional da Liga Acadêmica de Psicologia da Saúde, 13º Encontro de Egressos e 11ª Mostra de Trabalhos


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Foto: Gabriela Oliveira Lançamento de livro e mesa-redonda são destaques de eventos
Psicóloga Cássia Regina de Souza Preto apresenta o seu livro “Laudo Psicológico”
Foto: Gabriela Oliveira Lançamento de livro e mesa-redonda são destaques de eventos
Egressos de Psicologia da Unoeste na mesa-redonda: Lucas Bondezan Alvares, Ariane Pelossi de Oliveira e Evandro Aldo Xavier

A programação é diversificada. São dezenas de atividades entre palestras, mesas-redondas, minicursos e apresentações de trabalhos durante o 1º Simpósio Multiprofissional da Liga Acadêmica de Psicologia da Saúde, o 13º Encontro de Egressos e a 11ª Mostra de Trabalhos, organizadas pelo curso de Psicologia da Unoeste. Com início nessa quinta-feira (3), as iniciativas prosseguem até este sábado (5).

A abertura oficial dos eventos foi realizada na noite de ontem (3), no Teatro César Cava, campus I da universidade. A mesa principal da solenidade foi composta pela coordenadora da graduação, Regina Gioconda de Andrade, pelas presidentes da comissão organizadora, professora Maria Carolina Martins Furini, e da Liga de Psicologia da Saúde, a acadêmica Cinthia de Souza Noguchi, além da convidada, a psicóloga Cássia Regina de Souza Preto, que na ocasião lançou a sua obra “Laudo Psicológico”.

O auditório, composto por profissionais e acadêmicos da área, prestigiou no primeiro momento a entrega de duas conquistas obtidas pela graduação no 5º Prêmio Unoeste Solidária, do Enepe 2016: o 1º lugar para o projeto da Liga Acadêmica de Psicologia da Saúde na categoria projeto de extensão, recebido pelo docente Lucas Bondezan Alvares, e o 2º lugar da categoria personalidade extensionista entregue ao aluno Leonardo Santos de Souza.

Em seguida, realizou-se o lançamento do livro “Laudo Psicológico”, escrito por Cássia Regina de Souza Preto, psicóloga do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, com atuação há mais de 6 anos na Vara da Infância e Juventude de Araçatuba (SP). “Trabalhei por muitos anos no Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR), onde tive a oportunidade de visualizar processos éticos em função de laudos psicológicos mal elaborados com falhas importantes. A partir dessa e de outras situações, compreendi a necessidade de elaborar um material com respaldo científico sobre o laudo psicológico, bem como trazer a sistematização do método de elaboração desse documento”. Acrescenta que esse livro é embasado por referências nacionais e internacionais. “Essa publicação possui quatro eixos temáticos que são desenvolvidos em capítulos específicos ligados à ética, linguagem e normas técnicas de redação, conteúdo psicológico e estrutura do laudo psicológico”.

Sobre a realização simultânea dessas três atividades, a Dra. Regina Gioconda de Andrade, diretora do curso de Psicologia da Unoeste, comenta que é bastante satisfatório para a graduação acompanhar a evolução dessas inciativas a cada ano. Aproveita para destacar que a vinda dos egressos à instituição permite uma interação ímpar com os universitários. “Neste ano contabilizamos mais de 20 trabalhos inscritos com mais de 50 envolvidos. Além disso, promovemos a primeira edição do simpósio da liga acadêmica, o que é motivo de alegria, pois demonstra que nossas atividades ganham um vulto maior a cada edição, correspondendo e superando todas as nossas expectativas”, comenta.

Psicologia na saúde – Após a abertura oficial e o lançamento da obra de Cássia, foi a vez da mesa-redonda com o tema “O fazer ético em contextos de saúde”. A atividade teve como mediador o docente Igor Costa Palo Mello, e debatedores os egressos da Unoeste Ariane Pelossi de Oliveira, coordenadora do setor de Psicologia do Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente, Evandro Aldo Xavier e Lucas Bondezan Alvares, que atualmente ministra aulas na graduação.

Ariane refletiu a intervenção sobre o ser humano na área da saúde e quais questões éticas implicam esse cenário. “Estabeleci a discussão de alguns pontos como o sigilo profissional nesse ambiente, quais informações devem conter no prontuário do paciente e quem deve ter o acesso das mesmas”. Aproveita para defender que o paciente precisa ter autonomia no seu tratamento. “O psicólogo atua como uma ponte para ajudar nesse processo. Acredito que uma das principais funções do psicólogo é fazer ética e, principalmente, levantar questões sobre o melhor caminho para tratar o paciente levando em conta a sua individualidade”.

Xavier aproveitou para elencar cinco tópicos que considera relevante. “O primeiro refere-se a uma breve distinção entre a ética e a moral, onde a primeira diz respeito ao pensamento, ou seja, o porquê fazer tal ação; já a segunda está ligada ao comportamento que remete à execução da ação. Sobre o segundo item, estabeleci uma reflexão sobre quais fatores que levam um profissional a optar pela sua atuação; em terceiro lugar pontuei que o profissional da saúde é essencial para o cuidado com o outro, todavia, esse cuidado deve ser tomado também consigo mesmo”, relata.

Quanto aos demais tópicos, ele ressalta o respeito à condição de auteridade. “Na hora de encontrar um caminho eu posso levar em conta a minha ou a verdade do outro. Entretanto, ainda é possível que exista uma terceira verdade que independe dos lados e essa, na maioria das vezes, é a melhor saída. Nesse sentido, os psicólogos clínicos devem estar muito atentos”. Xavier finaliza argumentando sobre a questão histórica do paciente que deve ser relevada. “Por mais íntimas que as decisões sejam, elas poderão ter um alcance social. Não adianta buscar conduzir um paciente em um mundo que ele ignora o que está ao seu redor”, diz.

Para Alvares, egresso e professor no curso da Unoeste, essa mesa-redonda é extremamente importante. “Necessitamos diariamente de reflexões sobre as questões que implicam o fazer psicológico e sobre as novas demandas que surgem na sociedade e nas instituições. É por meio de discussões como essas que os nossos acadêmicos podem adquirir argumentos capazes de contribuir para a formação de suas futuras condutas”, conclui.

Envolvimento acadêmico – O engajamento dos alunos da graduação se deu por intermédio da Liga Acadêmica de Psicologia na Saúde que se mobilizou para a idealização do 1º Simpósio Multiprofissional. Para a presidente da liga, Cinthia de Souza Noguchi, as atividades programadas com profissionais de diferentes áreas da saúde destacaram a possibilidade de intervenção psicológica nas equipes multiprofissionais. “Esse conglomerado de atividades foi enriquecedor e capaz de fornecer subsídios teórico-práticos para uma interdisciplinaridade na promoção de saúde, em diversos contextos da nossa futura atuação”, considera.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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