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Mestrado em Ciências da Saúde dá ênfase ao contexto regional

Aula inaugural reforça objetivo de ‘olhar’ para assentados, encarcerados e trabalhadores do sistema prisional


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Foto: João Paulo Barbosa Mestrado em Ciências da Saúde dá ênfase ao contexto regional
Alunos, professores, Guelfi e Vargas: participantes da aula inaugural

O mestrado em Ciências da Saúde, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) da Unoeste, é implantado com objetivos que dão ênfase ao contexto regional. Proposta evidenciada na aula inaugural, na manhã desta quinta-feira (9). As duas linhas de pesquisas, que são sobre doenças infecciosas e doenças crônicas, contemplam assentados da reforma agrária, populações encarceradas e trabalhadores do sistema prisional, que juntos compreendem uma população estimada em pelo menos 50 mil pessoas com possibilidades de serem beneficiadas diretamente. Porém, há ainda um alcance maior, atingindo outras populações, diante da pretensão de fazer de Presidente Prudente e região referência em ciências da saúde, com a produção de pesquisa de alta qualidade.

Na região de Presidente Prudente, em 112 assentamentos estão 5,8 mil famílias de trabalhadores da agricultura familiar, conforme o Dataluta (2013), o Banco de Dados da Luta pela Terra. Em número de pessoas, considerando quatro por família, são 23 mil. Também são 23 mil pessoas em privação de liberdade, em 20 unidades prisionais, conforme dados disponibilizados no site da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). São mais de 4 mil trabalhadores, o que compreende cerca de metade dos que atuam na área da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado (Croeste) cuja abrangência ultrapassa os limites da região prudentina e no total abriga 37 unidades prisionais.

Para o pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, Dr. Adilson Eduardo Guelfi, esse novo mestrado vem fortalecer a produção científica desenvolvida na universidade, inserida no contexto da responsabilidade social, amplamente apoiado pela Reitoria, juntamente com a Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec), na condição de mantenedora da Unoeste. Durante a aula inaugural, enalteceu a atuação dos gestores da universidade, o empenho de todos os envolvidos para implantação do mestrado, incluindo o trabalho de sua antecessora, Dra. Maria de Lourdes Zizi Trevizan Perez; e o corpo docente que atua com a coordenação dos doutores Luiz Euribel Prestes Carneiro (coordenador) e Jossimara Polettini (vice).

Ao agradecer a primeira turma de alunos pela confiança, lembrou que os avaliadores do Ministério da Educação (MEC), que deram parecer favorável à autorização de funcionamento do mestrado, puderam constatar a proposta de implantação de um programa de qualidade, com foco regional e inserido no contexto nacional. Falou sobre novos desafios, os quais exigirão muito trabalho de todos os envolvidos, especialmente professores e alunos. Citou o pesquisador Dr. Juliano Pelim Pessan, que na segunda-feira (6) proferiu a aula inaugural do também novo mestrado em Odontologia, para dizer que a implantação do programa recebe o conceito 3, atribuído pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação. Todavia, mesmo sendo um começo, toda produção deve estar voltada para a mentalidade de conceito 6 ou 7.

Foto: João Paulo Barbosa Dr. Vargas, da Universidad Mayor do Chile: pesquisas na área da saúde
Dr. Vargas, da Universidad Mayor do Chile: pesquisas na área da saúde
Realizada no bloco B2 do campus II, a aula inaugural foi conduzida pelo coordenador Carneiro que apresentou o histórico de luta para conseguir autorização do MEC, ao qual deu o título de “Um sonho de muitos anos”, para lembrar que os primeiros passos foram dados em 2009 por docentes dos cursos de Medicina e Farmácia. Falou da consolidação da proposta envolvendo professores de vários cursos de graduação na área da saúde. Apresentou os objetivos gerais e específicos do mestrado acadêmico, inserido na área de avaliação medicina II. Em seguida promoveu as apresentações pessoais dos professores e dos alunos.

Boa parte dos professores tem mais de 15 anos de vínculo profissional com a Unoeste, sendo Carneiro o mais antigo, estando na instituição há 22 anos. São profissionais oriundos das seguintes áreas: medicina, biologia, biomedicina, fisioterapia, enfermagem, química, farmácia, bioquímica, fisioterapia e medicina veterinária. Alguns com vivências internacionais, em instituições de pesquisa de países como os Estados Unidos e Canadá. Os alunos, a maioria com foco na atuação docente, possuem formações em medicina, farmácia, biomedicina, estética, enfermagem, geografia, radiologia, educação física e fisioterapia.

O pesquisador chileno Victor Eugênio Silva Vargas ofereceu sua contribuição com a aula inaugural, falando sobre as linhas de pesquisa nas quais atua na área da saúde. Na Unoeste desde terça-feira (7) desta semana, onde cumpre extensa programação, Vargas é convidado da Biomedicina, através da Liga Acadêmica Biomédica de Infecção e Imunologia e do Núcleo Institucional de Pesquisa em Saúde (Nipes), na pessoa do coordenador Dr. Marcos Vinícius Pimenta Rodrigues, também em nome do mestrado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, onde leciona e cuja coordenação é da Dra. Alba Regina Azevedo Arana.

Saiba mais – Outras informações sobre o mestrado em Ciências da Saúde podem ser conferidas no site da Pós Unoeste, onde consta também o corpo docente e a lista dos alunos regulares da primeira turma.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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