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Doenças cardiovasculares são assuntos em evento de Medicina

3ª Jornada Cardiológica Multidisciplinar é promovida pela graduação em parceria com a Socesp e HR


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Foto: Gabriela Oliveira Doenças cardiovasculares são assuntos em evento de Medicina
Doutores Eulógio Emílio Martinez Filho e Tânia Leme da Rocha Martinez falaram respectivamente sobre diabetes e hipercolesterolemia familiar

“Problemas cardíacos são os que mais matam no mundo. Para se ter uma ideia, mais de 50% das mortes são por causa das doenças tromboembólicas”, alerta o diretor regional da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) e docente do curso de Medicina da Unoeste, Mozart Gonçalves Alves Filho. Para ele, essa alta incidência faz com que esse tema seja de utilidade pública. “Dessa forma, promovemos nesta semana a 3ª edição da Jornada Cardiológica Multidisciplinar, reunindo acadêmicos e profissionais da saúde para a discussão em torno da cardiologia”, explica Mozart. O evento, que é promovido pelo curso de Medicina da Unoeste em parceria com a Socesp e o Hospital Regional (HR), encerra-se nesta quarta-feira (10).
 
As novas opções terapêuticas na hipercolesterolemia familiar foram apresentadas na noite de ontem (9), pela Dra. Tânia Leme da Rocha Martinez, docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Essa doença é hereditária e provoca altos índices de colesterol que pode acarretar em sérios problemas cardiovasculares, como infarto, angina e até morte súbita”, diz.
 
Ela destaca que, assim como em outras áreas, a cardiologia também está tendo acesso a tratamentos com biologia molecular, especificamente, com o anticorpo monoclonal. “Nos casos de hipercolesterolemia familiar, os medicamentos convencionais não possuem uma eficácia plena, em contrapartida, esse tipo de anticorpo é capaz de reduzir o colesterol e preencher a lacuna que temos atualmente para a terapêutica dessa doença”.
 
Mesmo com resultados promissores, a Dra. Tânia pontua que esse novo tratamento é de alto custo. “Nesse momento, a classe médica, em especial a da cardiologia, está engajada em um trabalho que demonstre às entidades financiadoras de saúde, que os pacientes que se encontram nesse quadro correm um sério risco e precisam ter acesso a essa nova terapia medicamentosa”.
 
Quem também trouxe uma importante abordagem durante a jornada foi o Dr. Eulógio Emílio Martinez Filho, diretor do serviço do Instituto do Coração de São Paulo e professor da Unifesp. Casado com Tânia há 45 anos, o cardiologista falou sobre os aspectos clínicos e técnicos do diabético submetido à revascularização do músculo por ponte de safena ou angioplastia. “Uma característica muito particular é o comportamento do paciente diabético que passa por cirurgia ou angioplastia de revascularização miocárdica. Em determinado momento o organismo dessas pessoas tem um comportamento diferente, em que a parede da artéria reage contra esse implante com uma cicatriz que cresce para dentro do vaso e tende a entupir de novo”, afirma.
 
Para Amanda de Alencar Ferreira, 25, as apresentações da jornada são de grande relevância, já que pretende ser cardiologista. No 10º termo do curso de Medicina, ela revela que o interesse por essa área surgiu desde os primeiros termos da graduação. “Participar desse tipo de evento agrega informações que podem ser úteis na minha futura atuação e me permite manter um contato mais estreito com profissionais que são referência na área e de entidades como a Socesp”, expõe.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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