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Tupi Paulista busca tecnologia para melhorar produção rural

Iniciativa envolvendo o poder público municipal e sociedade organizada pretende agregar valor aos produtos


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Foto: João Paulo Barbosa Tupi Paulista busca tecnologia para melhorar produção rural
Reunião para discutir a parceria público-privada, entre município e universidade

Historicamente o município de Tupi Paulista se notabiliza pela produção rural e ao longo de 75 anos de sua existência tem a economia sustentada pela policultura agrícola e criação bovina, com destaque atual na produção de uva e o crescimento do cultivo de urucum. Na busca de fortalecer o setor econômico, o poder público municipal e associações de produtores estão empenhados na busca de tecnologia para melhorar a produção rural, agregando valores aos produtos.

Orientado por consultoria técnica, o prefeito Alexandre Tassoni Antonio mobilizou as entidades de produtores rurais, cooperativa e conselho de desenvolvimento para juntos obterem apoio técnico e científico de cursos das ciências agrárias da Unoeste. O primeiro entendimento ocorreu no final da tarde desta quinta-feira (1º) junto ao coordenador da graduação e pós-graduação em agronomia Dr. Carlos Sérgio Tiritan que, coincidentemente, é natural de Tupi Paulista.

Participaram do encontro representantes da Unoeste e a comitiva que acompanhou o prefeito. Os visitantes apresentaram suas demandas e receberam orientações dos procedimentos jurídicos para formalizar o termo de parceria com a universidade em dois projetos: o Pequena Propriedade Produtiva Sustentável (PPPS) e o Integrar.

O projeto com foco na pequena propriedade é mais específico para questões como produção de leite, olericultura (horta) e fruticultura, enquanto o Integrar é mais abrangente. Conforme o prefeito, a parceria será recebida como grande contribuição para o município de 15 mil habitantes, dos quais a maior parte da população economicamente ativa possui vínculo com a produção rural. Tupi Paulista tem uma espécie de reforma agrária natural, com centenas de pequenas propriedades.

“Temos 946 propriedades rurais e a maioria é classificada como pequena, de até 10 alqueires”, pontuou Antonio. “Cerca de 70% da nossa produção rural vem da agricultura familiar”, disse o diretor municipal da agricultura, abastecimento e meio ambiente Emerson Pereira Blaia. “Somos um dos maiores produtores de uva do estado”, contou o engenheiro agrônomo Nelson Napolitano Neto, egresso da Unoeste e que trabalha para a prefeitura.

Foto: João Paulo Barbosa Comitiva de Tupi Paulista e representantes da Unoeste
Comitiva de Tupi Paulista e representantes da Unoeste
Para médica veterinária da prefeitura Keller Cristina Pompilio a parceria do município com a universidade representa muito para a classe produtora rural. “A extensão é uma coisa prática. Aqui [universidade] eu confio, pois sai daqui. Com a Unoeste a gente sabe que dá certo”, comentou, na mesma condição de egressa que seu colega agrônomo. O presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Antonio Manoel Macedo também se manifestou empolgado com o acordo interinstitucional.

No município da microrregião de Dracena, situado no espigão entre os rios do Peixe e Aguapeí, o urucum ganha o cenário nacional com a produção de mudas e o internacional com a venda do produto para exportadores que atendem os mercados alemão e o norte-americano. Tupi Paulista possui vocação predominante para a agricultura, também produzindo frutas como mamão, banana e goiaba. Possui ainda seringais e café com boas produções.

Os produtores estão organizados pela Associação dos Viticultores da Região de Tupi Paulista (Avirtupi), Associação da Microbacia dos Produtores Rurais do Bairro Barro Preto (Amprobap), Associação dos Moradores Rurais do Assentamento Santa Rita (Asmassari), Associação dos Produtores Rurais do Bairro Santa Amélia (Aprobasa) e Associação dos Produtores Rurais de Tupi Paulista (Aprotupi).

Tem também a Cooperativa Agrária de Cafeicultores da Região de Tupi Paulista (Cacretupi), além do conselho municipal. As associações estiveram representadas no encontro articulado pela consultora Paulina Paulino. Habituada a formalizar os convênios da Proext, a coordenadora de ações extensivas Cidinha Martines entende que o fato de se ter uma sociedade organizada contribui muito para o sucesso dos projetos ofertados pela universidade, sendo esse o caso de Tupi Paulista que fica a 22 km de Dracena e a 120 de Presidente Prudente.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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