CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

100 anos de Prudente: Unoeste traz diferentes histórias

Acadêmicos contam como a entrada na universidade colaborou para a mudança de suas vidas


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Erika Foglia 100 anos de Prudente: Unoeste traz diferentes histórias
Maysa e Diego já tinham suas profissões quando decidiram entrar juntos em Medicina

Em 45 anos de existência, a Unoeste continua sendo cenário para muitas histórias. Pessoas que viram na universidade a oportunidade de mudar o futuro, de cidade, Estado e até mesmo uma chance para recomeçar a vida. Atualmente, são mais de 20 mil estudantes matriculados na instituição e a cada semestre surgem milhares de pessoas que vêm para Presidente Prudente e trazem muitas curiosidades de onde vieram, e ao terminar os estudos, levam experiências e lembranças para sempre.

É o caso dos irmãos Maysa Fachiano Neves Arruda e Diego Fachiano Neves, ambos cursando o 8° termo de Medicina. Naturais de Martinópolis, atualmente vivem em Prudente e já estão totalmente adaptados à cidade. Os irmãos passaram no vestibular e entraram juntos no curso, fato que mudou a vida deles de um dia para o outro, já que os dois já tinham outras formações e até já trabalhavam em outras áreas. “Sou jornalista e já tinha uma carreira consolidada. Isso me deu sim um pouco de medo de largar tudo. Mas com o tempo fui amadurecendo a ideia e decidi tentar. O Diego estava bastante desmotivado com a sua profissão, administrador, e surgiu o interesse de entrarmos nessa juntos. Fizemos seis meses de cursinho e logo no primeiro vestibular já passamos”, fala Maysa.

Diego revela que no início também ficou temeroso, mas que foi motivado pela sua irmã e decidiu mudar de vida. “Já estava bem desanimado. Fazia um tempo que estava parado e até financeiramente não me sentia feliz. Surgiu a ideia através da Maysa e me dediquei bastante aos estudos, foram seis meses muito intensos. Estipulamos nossa entrada na Medicina em no máximo um ano, já que o valor da mensalidade do cursinho pesava no nosso orçamento. Porém, em um semestre conseguimos entrar juntos e em colocações próximas. Estou muito realizado e vejo que fiz a escolha certa”, fala.

Sobre estar praticamente o dia todos juntos por conta do curso, Maysa revela que atualmente a relação deles é mais de parceria e sempre que possível estudam e participam das atividades em grupo juntos. “Nos primeiros anos morávamos na mesma casa. Isso causava um pouco de briguinha por conta das tarefas domésticas. Mas há pouco me casei e ele está morando com um amigo. Confesso que nossa relação está bem melhor agora, o Diego inclusive sempre vai almoçar na minha casa, somos muito companheiros”, se diverte.

Foto: Cedida Tutu tem 61 anos e agora realiza o sonho antigo de estudar Arquitetura e Urbanismo
Tutu tem 61 anos e agora realiza o sonho antigo de estudar Arquitetura e Urbanismo
Também cursando a segunda graduação e com quase 62 anos de idade, Aparecida Helena Krasucki Lopes de Oliveira atualmente está no 4º termo de Arquitetura e Urbanismo. Pedagoga e bancária aposentada, a acadêmica conta que depois de 33 anos trabalhando 8 horas por dia no Banco do Brasil, conseguiu realizar o sonho de ingressar na graduação que sempre desejou. “Me lembro que as primeiras aulas na Unoeste foram fantásticas. Apesar de saber da importância da universidade para a nossa cidade, o movimento me surpreendeu. O campus II é maravilhoso, adoro as árvores e todo o espaço. Logo no começo assisti aulas em mais de cinco turmas diferentes, o que me proporcionou uma grande rede de contatos com estudantes diversos”, conta.

De acordo com ela, que se diz deslumbrada pela Arquitetura, tudo no curso a encanta, e o corpo docente, além da coordenação, sempre está à disposição para atendê-la quando precisa. “Para quem passava o dia todo sentada cumprindo metas de vendas no banco, estar em um universo de aprendizado me faz ter grandes expectativas para o futuro”, revela.
 
Falando em futuro, ‘Tutu’, como Aparecida prefere ser chamada, diz que pretende fazer a diferença no desenho de Presidente Prudente, que segundo ela, acolheu seus avós há 98 anos. “Acredito que a minha idade seja o meu diferencial, por isso aproveito cada oportunidade para aprender. Oscar Niemeyer é minha inspiração na carreira, espero superá-lo na idade, já que na profissão seria impossível, pois ele realmente é insuperável. Vocês ouvirão muito sobre mim ainda”, promete com orgulho.
 
Já a acadêmica do 7° termo de Medicina Veterinária, Gessyka Nathalya Sousa Pedroso Nunes, tem apenas 22 anos. Natural do Macapá (AP), a estudante viu em Prudente a chance de cursar a graduação que tanto a fez se emocionar durante a vida. “Quando era criança já quis ser de tudo, desde médica até bailarina. Por volta dos meus 15 anos de idade, meu irmão comprou uma cachorra, mas como ele trabalhava muito, eu que acabava cuidando bastante da Kafka. Sempre gostei de animais, mas com ela o apego foi maior. Tanto que era eu quem a levava para as consultas no médico veterinário e fui percebendo o quanto admirava aquela profissão”, conta.
 
A acadêmica revela que foi em uma crise alérgica da cachorra e o medo de quase perdê-la que decidiu que realmente era aquele o futuro profissional que queria para si. “Ver o veterinário lutando pela vida da Kafka me fez ver que eu gostaria de fazer aquilo também, ajudar os animais”, salienta.

Sobre ter vindo de tão longe para estudar na Unoeste, Gessyka diz que tudo aconteceu depois do segundo casamento da sua mãe. “O marido dela é de Primavera, cidade próxima a Presidente Prudente. Minha mãe sabia que em Macapá não tinha o curso que eu queria fazer, aí surgiu a ideia de vir para cá. Vim fazer o vestibular, passei e agora estou quase terminando o curso”, fala.

De acordo com ela, no início tudo era novidade, desde a cidade, até o curso, as pessoas e os costumes. “Eu era uma estranha em um território novo. Mas gostei de tudo já de primeira. Procurava não faltar em nenhuma aula para me acostumar mais rápido com o ritmo da graduação, que é integral. Sobre a cidade, eu adoro! É bem do jeito que eu gosto. As pessoas são muito receptivas, principalmente quando descobrem que vim de tão longe”, conta.

Sobre o futuro, nem ela mesma sabe dizer com certeza como será. “Existe a possibilidade de ir para Curitiba (PR), onde minha mãe está morando. Talvez eu volte para a minha cidade ou fique aqui em Presidente Prudente. Quem sabe? Tudo depende de como as coisas se encaminharem”, finaliza. 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem