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100 anos de Prudente: a pesquisa em prol do desenvolvimento

Através de seus cursos de graduação e pós-graduação lato e stricto sensu, a Unoeste já desenvolveu mais de 5 mil projetos científicos em diversas áreas


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Foto: Marcelo Gomes 100 anos de Prudente: a pesquisa em prol do desenvolvimento
Doutorado em Agronomia da Unoeste é o único oferecido por uma instituição particular no Brasil

Qualidade, infraestrutura e inovação acadêmica são as palavras que definem a Unoeste, a maior universidade do oeste paulista, que em outubro completará 45 anos de fundação. Baseada no tripé ensino, pesquisa e extensão, a instituição tem trabalhado ano a ano para contribuir com a população prudentina e região, não somente através de suas ações comunitárias, mas também com milhares de pesquisas que desenvolve através de iniciações científicas, programas de especialização, mestrado, doutorado e nas mais de 70 graduações ofertadas. Na semana que se comemora o centenário de Presidente Prudente, é possível fazer um resgate histórico da participação da universidade para o desenvolvimento local e regional, por meio de seus inúmeros estudos, muitos deles reconhecidos internacionalmente.
 
Desde a primeira pesquisa realizada pelo curso de Farmácia, em 1996, com o professor Dr. José Maria Bertão e a então graduanda Rejane Maria Tommasini Grotto, que estudaram as “Substâncias ou medicamentos utilizados por acadêmicos da área de saúde para manutenção da vigília antes da realização das provas”, até hoje já foram realizadas 5.195 pesquisas, e, atualmente, são cadastrados e avaliados uma média de 300 projetos por ano.
 
Dentre essas pesquisas, muitas alcançam grande relevância nacional e até internacional. Foi o caso, por exemplo, da realizada pelo professor do curso de Medicina, Dr. Luiz Euribel Prestes Carneiro, que no período de 2011 a 2012 estudou a “Epidemiologia da co-infecção do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e leishmaniose visceral”, projeto publicado inclusive no Journal of Microbiology, Immunology and Infection, uma revista científica internacional de bastante credibilidade na área da saúde.
 
Algumas das pesquisas desenvolvidas pelos professores, alunos e pesquisadores da Unoeste chegam com a finalidade exclusiva de melhorar a qualidade de vida dos prudentinos e da comunidade regional. É o caso de muitos estudos do mestrado em Meio Ambiente, que existe desde 2012 na instituição e até hoje já foram produzidos cerca de 40 estudos científicos fundados na reflexão sobre sustentabilidade e desenvolvimento econômico regional.
 
De acordo com a coordenadora do programa, Dra. Alba Regina Azevedo Arana, no mestrado em Meio Ambiente existem três grupos de pesquisa: o Núcleo de Estudos Ambientais e Geoprocessamento (Neageo), o grupo Resíduos e Meio Ambiente e o Meio Ambiente e Saúde. “O Neageo tem a intenção de reunir os grupos de pesquisa do programa e demais pesquisadores da Unoeste que atuem na área de Ciências Ambientais e promover a integração com outras instituições e organizações ligadas ao meio ambiente e desenvolvimento regional, para a proposição e desenvolvimento de pesquisas de maior abrangência e inserção social”, explica.
 
A coordenadora salienta ainda que o grupo de pesquisa intitulado Resíduos e Meio Ambiente conta com a participação de todos os docentes e alunos do mestrado, bem como com mais de dez parcerias interinstitucionais. Ela conta que ele visa integrar especialistas de várias áreas do conhecimento, tendo como objetivo de estudo as questões ambientais na região do Pontal do Paranapanema. “Já o grupo Meio Ambiente e Saúde visa integrar pesquisas ligadas à saúde e doenças, avaliando ainda os aspectos geográficos e epidemiológicos dos principais agravos e doenças no Pontal. Estes pesquisadores avaliam ainda a qualidade ambiental dos espaços verdes urbanos no bem-estar e na saúde da população”, fala.
 
Alba acredita que pesquisas desenvolvidas sobre meio ambiente na região possibilitam discutir a qualidade de vida e a preocupação ambiental, pois a sociedade, por meio da evolução científica e tecnológica, descobriu que as condições ambientais são importantes para a saúde e bem-estar, tanto em curto como em longo prazo. “A inserção da sustentabilidade ambiental na educação superior através de suas pesquisas é requerida pela responsabilidade social da universidade”, diz.
 
O Programa de Doutorado em Agronomia da Unoeste é o único oferecido por uma instituição particular no Brasil. E é ali também que são produzidas pesquisas de grande repercussão. O professor dos cursos de graduação e pós em Agronomia, Dr. Fábio Rafael Echer, é um desses pesquisadores que levam o nome da universidade para diversas outros lugares e instituições. Ele conta que o primeiro projeto que começou a executar na Unoeste foi o do seu pós-doutorado, que teve parte dos trabalhos produzida na universidade e parte em regiões produtoras de algodão do país, como Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS) e São Paulo (SP). “Hoje temos cerca de cinco projetos em andamento, a maior parte deles na linha de pesquisa com fisiologia do algodoeiro, área em que sou especialista. Uma das pesquisas desenvolvida no passado e que continuo investigando é sobre os efeitos da condição de baixa luminosidade sobre o crescimento, desenvolvimento, produtividade e qualidade da fibra do algodoeiro”, explica.
 
Echer salienta que este é um tema bastante específico no Brasil, pois poucos países produtores de algodão têm a sua produção concentrada em ambiente tropical e estão sujeitas a períodos de baixa luminosidade no campo, o que prejudica a produção da planta. “Esta linha de pesquisa tem dado visibilidade ao meu trabalho e à Unoeste devido à condição climática de outros países, que não possuem problemas tão severos quanto o Brasil referente à utilização da radiação pelo algodoeiro”, fala.
 
O professor revela que fazer pesquisa não é barato, já que exige investimento em infraestrutura, equipamentos, reagentes, mas principalmente em pessoas. O treinamento de técnicos, sejam de campo ou de laboratório, juntamente com a identificação do perfil dos alunos envolvidos nas pesquisas é um dos pontos chave para o sucesso de um grupo de pesquisa. “A ciência é o que faz a vida das pessoas melhorar e é através da pesquisa que fazemos ciência. Logo, quando fazemos pesquisa, temos uma grande responsabilidade do ponto de vista socioeconômico. As instituições que quiserem ter um diferencial na formação de seus alunos terão que investir nesse tipo de projeto, assim como a Unoeste faz”, finaliza.
 
Foto: João Paulo Barbosa Enepe reúne estudantes, professores e profissionais para apresentação e debate do conhecimento ligado ao ensino, à pesquisa e à extensão
Enepe reúne estudantes, professores e profissionais para apresentação e debate do conhecimento ligado ao ensino, à pesquisa e à extensão
Além dos mais de 70 cursos de graduação, seis mestrados, dois doutorados e mais de 120 especializações entre presenciais e a distância que contribuem para a evolução da pesquisa dentro da Unoeste, a universidade realiza todos os anos o Encontro Nacional de Pesquisa, Ensino e Extensão (Enepe), um evento multidisciplinar que reúne estudantes, professores e profissionais para apresentação e debate do conhecimento ligado ao ensino, à pesquisa e à extensão. O principal objetivo do evento é justamente atrair pesquisadores para apresentarem os resultados de seus trabalhos de pesquisa.
 
Segundo avaliações internas e externas, a última edição do Enepe, realizada em 2016, contou com 4,4 mil pagantes e mais de 5,4 mil inscritos. Desses, 777 participantes responderam ao questionário da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e 88,8% sinalizaram sim à pergunta sobre haver ou não contribuições para a formação ou atividade profissional.
  
O Enepe 2017 já está com data marcada – 23 a 26 de outubro – e em sua 22ª edição trará o tema “Novas profissões, emprego e empreendedorismo”. Mais informações pelo site do evento. 

Centenário de Presidente Prudente

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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