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Exercício físico para autistas encerra ciclo de palestras

Evento que integra o Simpósio de Educação Física do Oeste Paulista foi realizado nos dias 5 e 6 de novembro com temas diversos da área


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Foto: Gustavo Justino Exercício físico para autistas encerra ciclo de palestras
Personal e recreador, Edilson Azevedo falou da experiência de atender alunos autistas

Uma criança autista é a que possui transtorno que compromete, principalmente, as habilidades de comunicação e interação social. Características que talvez dificulte a realização de atividade física, não é? Não para o Edilson Azevedo Silva, mestre, recreador e personal trainer que trabalha também com alunos autistas e compartilhou suas experiências durante o Ciclo de Palestras do curso de Educação Física, realizado nos dias 5 e 6 de novembro, no Auditório Azaleia, campus II da Unoeste.
 
“Você desprende muita energia, é fantástico. A criança autista é uma caixinha de surpresa. É preciso entender que a forma de aprendizado dela é diferente, mas é normal”, explica Silva, que atende alunos com espectro mais leve do transtorno. No treinamento funcional, por exemplo, o método de trabalho é mais dinâmico e os treinos se repetem menos habitualmente. “No caso do autista a gente precisa repetir mais vezes o treino. Porque a criança vem mentalmente preparada para aquilo. O cérebro é surpreendente, mas a satisfação pessoal de ver os resultados é o que deixa a gente mais feliz. É algo impagável”, afirma o personal.
 
O ciclo de palestras integra o Simpósio de Educação Física do Oeste Paulista (Sefop) e começou na segunda-feira (6) com o “Treinamento de força e uso de hormônio do crescimento” ministrado pelo Dr. Robson Chacon Castoldi e os “Efeitos da terapia a laser e plasma rico em plaquetas na recuperação de tecido muscular” com Guilherme Akio Tamura Osaki. “A ideia é despertar um olhar diferente para várias abordagens”, diz o coordenador do curso Dr. Marcelo Crepaldi, que falou sobre o mercado para o profissional da área. “Mantemos contatos com nossos egressos e a maior parte está empregada. O ramo de saúde e estética, a preocupação com o corpo, fez o trabalho para o educador físico crescer. Além de muitos alunos da licenciatura que têm passado em concursos públicos, o que é um orgulho pra gente” destaca.
 
Quem abordou outra vertente, a de tipos de fibras e contrações musculares, além de resistência e hipertrofia foi o docente da Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat), Dr. Carlos Flores Rodrigues Junior, que fez a primeira palestra desta terça (6). Na área acadêmica, com mestrado e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), falou da importância de conhecer a teoria para trabalhar adaptações do musculo na atividade física, mas ressaltou que o profissional precisa do algo mais para se destacar. “É preciso se diferenciar. A gente vê muita gente no mercado que tem déficit no conteúdo. Então, quanto mais conteúdo o cara absorver, melhor para ele trabalhar em qualquer área”, pontua Junior.
Foto: Gustavo Justino Acadêmicos lotaram o Auditório Azaleia para ciclo de palestras de Educação Física
Acadêmicos lotaram o Auditório Azaleia para ciclo de palestras de Educação Física

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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