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Mestrado em Odontologia recebe cubana como aluna regular

Recepção ocorre com a expectativa da troca de experiências em produções científicas e vivências culturais


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Foto: João Paulo Barbosa Mestrado em Odontologia recebe cubana como aluna regular
Beatriz Diáz Fabregat vem de Cuba para fazer mestrado na Unoeste

Instalado no ano passado, o Programa de Mestrado em Odontologia da Unoeste recebe sua primeira aluna internacional. Beatriz Diáz Fabregat foi recepcionada na tarde desta segunda-feira (26) na Pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) e na Assessoria de Relações Interinstitucionais da Unoeste. Chegou convicta de que receberá estudo de qualidade e foi recebida com a expectativa da troca de experiências, tanto em produções científicas quanto em vivências culturais.

No edital lançado no primeiro semestre do ano passado para a seleção da segunda turma, o colegiado do mestrado deliberou sobre a oferta de vaga para estrangeiro. Beatriz se inscreveu, cumpriu todos os requisitos e se habilitou na condição de estrangeira de um grupo de oito alunos da segunda turma, sendo os demais brasileiros. Formada em 2016 pela Universidad de Ciencias Médicas de Cienfuegos, estava trabalhando em serviços sociais.

Pelo regime cubano, o recém-formado presta serviços durante dois ou três anos e, posteriormente, tem emprego garantido pelo governo. Porém, caso consiga ampliar os estudos depois da graduação, recebe a liberação para esse fim. Foi o que aconteceu com Beatriz, cuja formação tem o nome de estomatologia, que é o estudo da boca. Sua escolha pela Unoeste teve a influência de sua mãe, a geógrafa María Gloria Fabregat Rodríguez, que faz pós-doutorado no campus da Unesp em Presidente Prudente, desde 2015.

Todavia, mãe e filha contam que esse não foi o fator preponderante. O que pesou mesmo foi a qualidade de ensino, pesquisa e extensão, aliadas à ampla estrutura, incluindo clínicas e laboratórios de ponta. Em sua minuta de projeto, a cubana manifestou interesse em pesquisa na área de saúde pública, o que foi ao encontro com a linha de pesquisa da Dra. Rosana Leal do Prado, conforme conta a coordenadora do mestrado Dra. Graziela Garrido Mori Panucci. Beatriz também está determinada em abrir novos horizontes, proporcionados pela cultura brasileira.
Foto: João Paulo Barbosa Adiane. Rosana, Beatriz, Graziela e Guelfi
Adiane. Rosana, Beatriz, Graziela e Guelfi


Gloria tomou conhecimento do edital e avisou sua filha, com a recomendação para tentar ingressar no mestrado na Unoeste, instituição particular que mantém estreitas e boas relações com a instituição pública de ensino superior Unesp. “Será nossa primeira experiência internacional recebendo uma aluna e acreditamos que viveremos um intercâmbio cultural e científico bem proveitoso entre todos nós, professores e alunos. Isso é muito positivo para nós e para a Unoeste”, disse Graziela.

Para Rosana, na condição de orientadora, será algo desafiador diante das exigências da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A produção da dissertação será em língua portuguesa, mas o fato de Beatriz ter como língua pátria o espanhol possibilitará a produção e publicação de artigos científicos em países que têm o mesmo idioma, especialmente na América Latina. Beatriz será uma das primeiras alunas no Centro de Línguas a ser implantado em breve na Unoeste, fazendo o curso de português para estrangeiros.

A assessora de relações interinstitucionais Adiane Mitidiero comenta que a vinda da dentista cubana para o mestrado está dentro das novas metas implantadas no setor, planejadas para acontecer em via de mão dupla: recebendo e enviando pesquisadores ou estudantes de graduação e pós-graduação para outros países. Entende ser positivo começar pela América Latina, no sentido de unir as forças das instituições de ensino superior sul-americanas, mas sem ignorar as possibilidades com outros continentes. No acolhimento à Beatriz o primeiro momento é de adaptação multicultural.

O pró-reitor de pesquisa, pós-graduação e extensão Dr. Adilson Eduardo Guelfi comentou que a Unoeste se sente honrada em receber mais um estudante estrangeiro como aluno regular de mestrado, a exemplo do que ocorreu no ano passado com a chegada do africano António Chigogoro Titosse, no programa de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, coordenado pela Dra. Alba Regina Azevedo Arana. “Agora, acho que o reconhecimento vai para a coordenação e ao colegiado do Mestrado em Odontologia, por conseguir, em tão pouco tempo, inserir no programa uma aluna estrangeira”, comentou.  

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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