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Estratégias ativas estimulam o ensino e promovem inclusão

Tema trabalhado em pesquisa obtém projeção internacional em livro recomendado pela crítica especializada


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Foto: João Paulo Barbosa Estratégias ativas estimulam o ensino e promovem inclusão
Livro recomendado pela crítica especializada

Estudos científicos têm mostrado que a educação tradicional, com o professor como figura central, vai perdendo espaço para novas estratégias de ensino. Uma delas é a das metodologias ativas, fundamentadas na abordagem construcionista, contextualizada e significativa. Interações entre conteúdos, alunos e professores, incluindo o uso de tecnologias, são condições que possibilitam estimular o ensino e a aprendizagem, promovendo inclusão e reduzindo diferenças. O livro Temas Emergentes en Educácion, que acaba de ser recomendado pela crítica especializada colombiana, trata dessa questão no capítulo produzido por pesquisadores radicados em Presidente Prudente.
 
A publicação resulta de estudos científicos produzidos por pesquisadores latino-americanos e espanhóis, entre os quais está a Dra. Danielle Aparecida Nascimento dos Santos, vinculada ao programa de Mestrado em Educação e aos cursos de graduação em Pedagogia da Unoeste, presencial e a distância, na condição de coordenadora. O que ocorre em caráter interinstitucional e na condição de coprodutora, juntamente com os doutores Klaus Schlünzen e Elisa Tomoe Moriya Schlünzen, do campus local da Unesp. O capítulo tem o título “Enfoque construccionista, contextualizado y significativo: entornos educativos inclusivos em la era digital”.
 
“Pensar e fazer educação no século 21, no mundo todo, tem implicado em mudanças substanciais em toda a dinâmica dos sistemas educativos. Em uma perspectiva inclusiva, pressupostos como a abertura incondicional às diferenças, o desenvolvimento de saberes, a promoção de situações significativas de aprendizagem, em que se possa trabalhar com projetos, tem se apresentado como fundamentais. Em um ensino concebido para e a partir do contexto e vivência do aprendiz, usando as metodologias ativas de aprendizagem e a incorporação e impregnação de tecnologias, se concentram as bases da abordagem Construcionista, Contextualizada e Significativa (CCS)”, comenta Danielle.
 
Explica que a primeira atitude em sala de aula é trabalhar o conteúdo a partir dos conhecimentos que os alunos já têm, especialmente de suas vivências em contextos sociais. Propor um projeto que tenha aplicação social ou científica e a ser desenvolvido em conjunto, pelo professor e pelos alunos, utilizando o conteúdo para propor soluções, utilizando para isso a tecnologia digital como plataforma inclusiva, pela qual é possível diminuir as diferenças culturais e superar limites, seja lá qual for a dificuldade de cada um (exemplo: cegueira ou surdez). Conta que na Unoeste têm sido usados os Projetos Integradores, seja por disciplinas ou por termos, dependendo do curso.
 
Foto: João Paulo Barbosa Dra. Danielle Santos: coautora de um dos capítulos
Dra. Danielle Santos: coautora de um dos capítulos
“A proposta é gerar uma estratégia ativa, para que o aluno vá para além da sala de aula. Aliás, hoje o aluno está conectado o tempo todo, a partir do telefone celular”, pontua e diz que, com relação às práticas na área de Educação a Distância na Unoeste, a obra converge para ações didático-pedagógicas, especialmente no curso de Pedagogia EAD. “Em constante diálogo com a coordenação geral e acadêmica do Nead [Núcleo de Educação a Distância] e junto aos meus pares (professores do curso e tutora) temos trabalhado na proposição de melhorias principalmente na compreensão do perfil dos nossos estudantes e adequação das metodologias a uma proposta mais inclusiva”, explica.
 
“No âmbito do mestrado em Educação, como pesquisadora, a participação nessa produção contribui para um fortalecimento das discussões com os orientandos, articulação com as temáticas dos projetos de pesquisa e grupo de estudos e, ainda, a possibilidade de internacionalização, uma vez que, em conjunto com o professor Jordi [Jordi Quintana Albalat, um dos editores do livro], temos realizado estudos, participações em eventos e escrita de artigos em parceria. Ao estudar o eixo temático Educação Inclusiva, as questões relacionadas ao uso de tecnologias perpassa como categoria inerente aos nossos estudos”, explica.
 
Danielle conta que a publicação consiste em uma coletânea de capítulos nos quais autores latino-americanos e espanhóis buscam compartilhar reflexões importantes sobre o desenvolvimento de pedagogias emergentes nos contextos de seus países de origem, especialmente as metodologias fundamentadas no planejamento de práticas centradas na aprendizagem dos estudantes, e experiências de práticas colaborativas, desenvolvidas com o suporte das tecnologias digitais. “A grande importância é poder compartilhar nossas pesquisas na área, em uma obra de amplitude internacional, além da honra de sermos os únicos autores brasileiros”, diz.
 
O convite para produzir um dos capítulos do livro foi feito pelo Dr. Albalat, professor da Universidade de Barcelona, na Espanha. A publicação ocorreu pela Universidade Central de Bogotá, na Colômbia. A base do capítulo dos pesquisadores da Unoeste e Unesp foram as teses de doutorado de Danielle e da livre-docência de Elisa, e a experiência na criação de ambientes de aprendizagem inclusivos na era digital. A crítica especializada favorável ao livro é de Jorge Ivan Parna Londoño, indicando o livro entre as “15 boas bibliografias para ser lida este ano”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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