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Estudo inédito em pomar de laranja utiliza nova tecnologia

Análise de nitrogênio através de imagem alcançou 85,7% de precisão, com a vantagem da rapidez e de menor custo


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Foto: Cedida Estudo inédito em pomar de laranja utiliza nova tecnologia
Imagem geral do pomar de laranja, local utilizado para o estudo

A escalada de produção científica de qualidade pela comunidade científica da Unoeste tem apresentado estudos de impacto positivo e aplicação prática, como acaba de ocorrer com pesquisa recém-concluída no doutorado em Agronomia. Com aplicação de nova tecnologia, voltada para a agricultura de precisão, foi possível analisar a inferência do teor de nitrogênio foliar em cultivo de laranja, com a expressiva precisão de 85,7%.
 
Conforme o autor do estudo, Lucas Prado Osco, o nitrogênio é um nutriente de fundamental importância para a o desenvolvimento da planta e a consequente produção de frutos. As informações resultantes de análise da presença desse nutriente são essenciais para trabalhar produtividade. O que no Brasil tem grande importância, para manter a liderança de mercado internacional, do qual responde por mais de 50%.
 
“O nitrogênio possui papel fundamental na atividade fotossintética das plantas e sua análise é essencial para o manejo de culturas agrícolas. Uma maneira de se obter informações rápidas e menos dispendiosas do nutriente é por meio do processamento de imagens multiespectrais”, explica Osco para citar que são obtidas por Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARPs).
 
As imagens foram feitas em pomar de propriedade comercial, de produção de laranjeiras-valência. Houve a coleta de imagens de milhares de folhas, em diferentes talhões, utilizando equipamentos de alta resolução.  Imagens processadas em computador e comparadas com estudos feitos em laboratórios, sendo que esta foi a primeira aplicação da metodologia em pomar de laranja no Brasil, com estudo similar apenas na China. Porém, já existem estudos com outras culturas.
Foto: João Paulo Barbosa Takata, Santos, Creste, Osco, Ana Paula, Fernanda e Tatiana
Takata, Santos, Creste, Osco, Ana Paula, Fernanda e Tatiana

 
O orientador do estudo, professor doutor José Eduardo Creste, comenta que a pesquisa conduzida por Osco “tem muitas coisas importantes, mas a mais significativa, ao nosso ver, seria a capacidade de prevermos o estado nutricional das plantas por meio de imagens, ao invés de irmos até o campo e coletarmos folhas e daí levarmos aos laboratórios e então efetuarmos o diagnóstico nutricional”.
 
Conforme Creste, a utilização dessa tecnologia possibilita ganho de tempo e o método pode ser mais econômico. “Imagina fazer isso em várias áreas de cana, soja ou milho, entre outras culturas. Com base nos resultados poderemos interferir nos programas de adubação e adicionar, neste caso, o nitrogênio; e com isso otimizar a produtividade das culturas”, afirma o orientador que fez parte da banca de avaliação do estudo na tarde de quinta-feira (11), em uma das salas da Pós-graduação, no campus II.
 
A defesa pública que resultou a obtenção do título de doutor em Agronomia por Osco, engenheiro ambiental e sanitarista e mestre em meio ambiente, foi formada por dois membros internos e dois externos, respectivamente Dr. Carlos Henrique dos Santos, Willian Hiroshi Suekane Takata, Fernanda Sayuri Yoshino Watanabe, da Unesp em Prudente, e Tatiana Sussel Gonçalves Mendes, da Unesp em São José dos Campos.
 
O estudo de Osco junto ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia da Unoeste, que oferta mestrado e doutorado, teve a corientação da Dra. Ana Paula Marques Ramos. Osco também fez na Unoeste o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária; e o mestrado do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, cuja oferta de doutorado começou neste ano.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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