Cursos de perícias criminais têm atração multiprofissional
Estudantes e profissionais de diferentes áreas são estimulados pelo interesse profissional e curiosidade

O interesse pela perícia criminal tem atraído muitos interessados em uma série de cursos livres ofertados na Unoeste. Os dois já realizados tiveram o dobro de candidatos. Com vagas limitadas em 60, houve a decisão de replicar cada curso em outras datas. A coordenação fala em motivação dupla: o interesse pela profissão e a curiosidade aguçada por filmes e séries de grandes audiências.
Em formato de workshop, em abril e com nova turma em maio o tema foi sobre a perícia criminal em química e as demais ciências forenses, com o oferecimento de conceitos e aplicações técnicas. Agora em junho, no sábado (15), foi sobre documentoscopia e novamente ocorrerá no fim da terceira semana de agosto, conforme anuncia a Dra. Patrícia Alexandra Antunes, coordenadora do curso de Química.
Para ministrar os cursos foi convidado o perito criminal Ederson da Silva Stelato, bacharel em Química pela Unoeste, com outras formações em graduação e pós-graduação. Sua expertise na área está atrelada à atuação na Equipe de Perícia Criminal (EPC) de Presidente Venceslau. As atividades práticas de cada curso, no Laboratório de Química, são precedidas por conteúdo teórico.

Foram disponibilizados para as atividades práticas os seguintes aparelhos: microscópio, lanterna de ultravioleta e câmera de luz ultravioleta. A perícia em papel moeda esteve voltada para verificar elementos de segurança, tais como: marca d´água, imagem latente, fio de segurança e holografia, dentre outros elementos que são diferentes em notas de R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100.
Emanuel Almeida Cancio dos Santos participou dos dois cursos e disse que fará outros, pois tem interesse na carreira de perícia criminal, pelo gosto e pelo ganho cujo salário médio é de R$ 11 mil. Procedente de São Paulo, Santos acabou de concluir o 4º termo do curso de Química na Unoeste que é ofertado pela Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente (Faclepp).
Tabelião substituto no cartório de Venceslau, Bruno Gabriel Dassie Baptista fez o curso para aprimorar seus conhecimentos aplicados em reconhecimento de firma e autenticação de documento. Rogério Constantino dos Santos Mota trabalha com identificação visual de documentos na empresa Bevicredi, por isso optou por fazer o curso sobre documentoscopia.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste