Projeto de educação ambiental atende 62 crianças de Tarabai

Em comemoração à Semana Mundial do Meio Ambiente, o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária promove ação para público infantil que oferece dupla condição de alto impacto: a internalização e o efeito multiplicador. Mais de 60 crianças foram recebidas na manhã desta quinta-feira (6) na Unoeste.

A ação foi protagonizada pelos universitários Guilherme Zanolo, Dayane Oliveira Sobrinho, Maysa Fernanda Calixto de Souza e Maria Vitória da Silva Eduardo, que é estagiária do setor ambiental da prefeitura de Tarabai. O grupo desenvolveu as atividades pelo Projeto Curupira e contaram ainda com a participação voluntária da estudante Rita Gabriela, também da Engenharia Ambiental. 

Esteve à frente da ação a professora Leila Maria Couto Esturaro, da disciplina de Educação Ambiental. O acadêmico Guilherme Zanolo fez o personagem Curupira, o protetor da natureza, para estimular o envolvimento do público nas orientações de proteção e preservação do meio ambiente, culminando com a dinâmica de destinação correta do lixo.

Sobre uma mesa foram colocados baldes azul, vermelho, verde, amarelo e cinza. No chão foram dispostos materiais que virariam lixo, caso não fossem para a reciclagem. Algumas crianças foram chamadas para destinar cada tipo de material no recipiente próprio do processo seletivo, de acordo com as cores.

Papel no azul, plástico no vermelho, vidro no verde, metal no amarelo e orgânico no marrom, mas que foi substituído pelo cinza. As crianças atendidas pela Associação dos Usuários do Centro Comunitário Urbano de Tarabai (Ascot) fizeram tudo certo, assim como responderam várias perguntas do Projeto Curupira.

A engenheira ambiental da prefeitura e egressa da Unoeste, Camila Pinaffi, disse que a educação ambiental é trabalhada na cidade que tem coleta seletiva há 10 anos. Trabalho este que tem como foco principal o público infantil, que é o mesmo do projeto pelo qual as crianças do Acost foram convidadas e recebidas.

Em ambos os casos são bem vistos a internalização, com a incorporação do aprendizado ao inconsciente, e a ação multiplicadora de quem repassa aos pais e aos irmãos e assim vai formando uma corrente de comportamento socioambiental em sua rua, na sua escola, no seu bairro e em sua cidade.

A assistente social da Ascot, Roseli Mendes Pereira, disse que as crianças são atendidas no centro comunitário no contra turno do horário escolar, sendo envolvidas em atividades esportivas, de informática, artes e produção de artesanato com material reciclado; além de fazerem visitas como a ocorrida hoje na Unoeste.

Aproveitando a estada das crianças no campus II, o atendimento do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) ampliou a programação com visitas ao Acervo Educacional de Ciências Naturais (Aecin), usina fotovoltaica e ao laboratório do curso de Engenharia Elétrica.