Egressa da Fisioterapia tem diploma validado no Reino Unido

Durante intercâmbio cultural na Inglaterra em 2018, a fisioterapeuta Giordana Aparecida Ramos despertou o interesse em morar e exercer a sua profissão na Europa. Passou a buscar informações e por rede social fez contatos com colegas brasileiros que imigraram para o Reino Unido: Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte. Em 2020, tomou a decisão de ser imigrante e continuou a batalha iniciada a distância, ainda no Brasil, pela validação de seu diploma, cuja aprovação saiu recentemente. Ao comemorar o resultado, creditou como sendo de alto peso a formação na Unoeste, incluindo o fator da carga horária de estudo ser mais extensa que no Reino Unido.

O ponto inicial foi o amor à primeira vista pela Inglaterra e a partir daí foram dados muitos passos facilitados ao encontrar o grupo Fisioterapeutas Brasileiros na Europa, no Facebook. Giordana conta que obteve as informações necessárias e conheceu várias historias de sucesso, que serviram de inspiração. Voltou ao Brasil e deu início ao levantamento da documentação exigida pelo (HCPC); o órgão que regulamenta e valida a profissão de fisioterapeuta e outras 15 profissões na área da saúde em todo o Reino Unido. Aos 45 anos de idade e 20 de profissão, trocou a zona de conforto e imigrou em busca de seu sonho.

Capital e interior

Ao levantar a documentação para entrar com o processo, entrou em contato com a Unoeste e conta que teve ajuda do responsável pelo Departamento de Intercâmbio e Mobilidade Acadêmica, Bruno Takikawa; e do coordenador do curso de Fisioterapia, professor Carlos Eduardo Freitas. Para robustecer o seu pleito, fez mentoria profissional para fisioterapeutas. Esteve empenhada em se preparar da melhor forma possível para passar pelo processo, todo on-line, mediante recolhimento de taxa e realização de exame teórico e prático. O resultado saiu em exatos dois meses e quatro dias. Foi aprovada para trabalhar no Reino Unido que dá imenso valor ao profissional do exterior.

Para Giovana, a revalidação do seu diploma representa o reconhecimento do curso feito na Unoeste e a oportunidade de dar continuidade à sua carreira no Reino Unido, agregando experiências únicas, além do aprofundamento no idioma nativo, da valorização salarial e de uma qualidade de vida que classifica como sensacional. “Portanto, persista em seus sonhos”, é o recado que deixa para as pessoas em geral. Nascida em São Paulo, foi criada por sua avó Rosa Vicentin (in memoria), de origem italiana que morava em Caiuá, na região de Presidente Prudente e entre Presidente Venceslau e Presidente Epitácio.

Escolha pela Unoeste

“Minha avó foi a maior fonte de inspiração, assim como a fundamental incentivadora por eu escolher a fisioterapia como profissão. Recebi os melhores ensinos de vida, de princípios, de respeito, de educação, de como tratar o próximo com amor e de nunca desistir do caminho, mantendo sempre a perseverança e principalmente a fé”, conta Giordana que fez o ensino médio na capital paulista, depois retornou ao interior e escolheu a Unoeste pela certeza de que estaria na melhor universidade do oeste paulista. Em 20 anos de formada acumula experiências como as da Soma Ergonomia, prestadora de serviços especializada em segurança no trabalho, laudos ergonômicos e consultoria. 

Ao falar da Soma cita a diretora Ana Thais Souza Stoco, fisioterapeuta formada pela Unoeste. Giordana também trabalhou no Instituto da Criança, que se tornou o hospital infantil da Unimed; implantou um projeto de fisioterapia domiciliar na cidade de Caiuá; atuou na entidade União das Pessoas com Deficiências de Presidente Prudente (Unipode); e teve a sua clínica e studio de pilates na avenida da Saudade, também em Prudente. Conforme diz, não fosse a ajuda e o estímulo de cada pessoa por onde passou, desde o curso até a vida profissional, não teria chegado até aqui.