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Produtores paulistas querem dobrar área plantada de algodão

Iniciativa é parte da intenção do Brasil de buscar o topo da exportação e nisso conta com aporte científico


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Foto: Cedida Produtores paulistas querem dobrar área plantada de algodão
Plantio de algodão para pesquisa na Fazenda Experimental da Unoeste

Na safra 2021/22 foram ocupados 9,1 mil hectares com lavouras e algodão no estado de São Paulo. Produtores paulistas planejam dobrar a área cultivada dentro de quatro ou no máximo cinco anos. O que é trabalhado pela Associação Paulista dos Produtores de Algodão (Appa) e também deve ocorrer em outras regiões do país, dando sustentação à pretensão da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) de colocar o Brasil no topo da exportação, sendo que atualmente é o segundo e só perde para os Estados Unidos.

Para isso os produtores contam com o aporte científico de pesquisadores vinculados ao ensino superior, não somente na produção de novos conhecimentos e avanços tecnológicos, mas também na formação de profissionais especializados neste segmento. A proposta foi trabalhada esta semana em encontro de produtores, pesquisadores e estudantes das ciências agrárias para debater a revitalização do algodão no estado de São Paulo e atualização no manejo de pragas. 

Na quarta-feira (27), o evento voltado à proposta de revitalizar o cultivo e algodão foi realizado na Faculdade de Ciências Agrárias do campus da Unesp em Botucatu, organizado pela própria instituição, juntamente com o Grupo de Pesquisa em Manejo Integrado de Pragas da Agricultura (Agrimip) e a Cenagri Jr., que é a empresa de consultoria formada por alunos.

Vários envolvidos

A Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) esteve envolvida por meio do Grupo de Estudos do Algodão (GEA), mantido junto ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia, que oferta mestrado e doutorado, e com o envolvimento da Faculdade de Ciências Agrárias. O coordenador do programa, Dr. Fábio Rafael Echer, um dos pesquisadores de referência brasileira sobre algodão, participou do encontro acompanhado por alunos.

Também estiveram envolvidas a Universidade Federal de São Carlos (UfsCar), Holambra Cooperativa Agroindustrial e Holagri – Holambra Agrícola. A recepção foi dos professores doutores Ciro Antonio Rosolen e Regiane Cristina de Oliveira. Pela Appa estiveram envolvidos o conselheiro Peter Derks, representando o presidente Thomas Derks, e o diretor executivo Thiago Pijnenburg. 

Debate de alto nível

Pela Holambra compareceu o presidente Simon Weldt e pela Holagri o diretor Guido Aguilar Sanchez. Conforme o Dr. Fábio foi um debate de alto nível à noite e o trabalho com a parte técnica ocorreu durante o dia. As instituições de ensino superior envolvidas são as que têm profissionais com pesquisas do algodão, que são os casos das públicas Unesp e UfsCar e da particular Unoeste.

Foto: Cedida Mesa diretora dos trabalhos do evento no campus da Unesp em Botucatu
Mesa diretora dos trabalhos do evento no campus da Unesp em Botucatu

O representante da Unoeste fez parte da mesa diretora do debate “Revitalização do algodão no estado de São Paulo e atualização do manejo de pragas”. Cada um falou de suas experiências e das atividades que desenvolvem. Pela Appa, Thiago contou o que está sendo realizado e falou das linhas de apoio e incentivos através de parcerias.  Guido fez uma apresentação sobre os desafios que enfrentam com o manejo do bicudo na região de Paranapanema.

Revitalização da cultura

Simon fez um relato histórico sobre como a produção do algodão tem evoluído desde o final dos anos 1980 e começo de 1990 em Holambra e região. Simon afirmou que o algodão tem contribuído, através da consorciação, na melhora da produtividade de outras culturas: soja, feijão, milho e trigo. As falas demonstraram o quanto é possível fazer voltar a produção do algodão de forma mais significativa em várias regiões do estado.

 A região de Presidente Prudente, no oeste paulista, tem potencial para aumentar a área de produção e de qualificar mão de obra, conforme disse o Dr. Fábio. “O aumento da área plantada vai exigir esforços de várias instituições para dar suporte à formação dessas pessoas. A gente saiu de lá muito feliz com novas parceiras que vão sendo desenhadas”, contou para afirmar que a Unoeste trabalha para contribuir com a revitalização da cultura do algodão.

Condições de vanguarda

A pós-graduação em Agronomia, que envolve alunos da graduação inseridos em iniciação científica e também no GEA, tem dado treinamento e qualificação para os alunos interessados na cultura do algodão. Ao comentar que São Paulo tem um dos maiores PIBs (Produto Interno Bruto) agrícolas do país, que já foi maior no algodão e que hoje só perde para Mato Grosso, o Dr. Fabio reafirmou que a Unoeste tem condições de ser vanguarda na formação de profissionais para atender aos produtores de algodão, incluindo nisso as parcerias interinstitucionais e com a Appa.

Várias pesquisas sobre o algodão já foram desenvolvidas na Unoeste e outras estão em andamento, com os pesquisadores e seus alunos orientados utilizando laboratórios instalados no campus 2 em Presidente Prudente ou equipamentos de outras instituições, através de parcerias como as com a Unesp em Botucatu; a Fazenda Experimental da Unoeste no município de Presidente Bernardes; incluindo ainda as participações em eventos nacionais e internacionais. No evento desta semana, o Dr. Fábio esteve acompanhado dos alunos Leonardo Galdi, Caroline Honorato, Ana Rorato, Karina Izabel, Gustavo Aguiar e Caio Bais, junto com o egresso da graduação e do mestrado Carlos Felipe dos Santos Cordeiro que faz doutorado em Botucatu.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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