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Estudo busca modelo de resiliência em ambientes radioativos

Relevância do projeto resulta em aporte financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico


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Foto: Homéro Ferreira Estudo busca modelo de resiliência em ambientes radioativos
Dr. Edson em orientação ao mestrando Rodrigo Vieira Machado

 

Entre 12 mil projetos submetidos por pesquisadores ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foram aprovados 2,4 mil e a Unoeste teve dois, em diferentes faixas. O da B é destinado a grupos consolidados com doutores bolsistas de produtividade. Nessa faixa está o projeto voltado em desenvolver metodologia para avaliação de resiliência em ambientes radioativos hostis, coordenado pelo Dr. Edson Ramos de Andrade que tem expertise no campo da pesquisa científica dirigida a área de defesa radiológica e nuclear, incluindo simulações computacionais e avaliação de impactos de dispersões atmosféricas de agentes radiológicos e nucleares no espectro Químico, Biológico, Radiológico e Nuclear (QBRN).

O projeto vinculado à Unoeste, com o título “Modelagem computacional aplicada à avaliação de resiliência em ambientes radioativos hostis” tem a execução prevista para 36 meses contados da assinatura do termo de aceitação. “O objetivo geral é desenvolver metodologia para avaliação da resiliência de zonas 3D afetadas por contaminação radiológica. Esta avaliação se baseia em estimativa de riscos para a saúde humana e ambiental apoiada por simulação computacional realista e modelos epidemiológicos dedicados a ambientes radioativos hostis, normalmente registrados em acidentes”, diz o coordenador da pesquisa que atua no Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, pelo qual a Unoeste oferta mestrado e doutorado.

Projeto multi-institucional

Participam do estudo as pesquisadoras Dra. Ana Paula Favareto e Alba Regina Arana, coordenadora do programa e que já vem trabalhando em cooperação com o Dr. Edson.  O projeto é multi-institucional, com a coordenação de execução da Unoeste e participação do Instituto de Estudos Avançados do Centro Tecnológico Aeroespacial (IEAv/CTA-SP), do Instituto Militar de Engenharia (IME); da Universidade Federal de Itajubá (Unifei-MG); e do Instituto de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, do Centro Tecnológico do Exército (IDQBRN/CTEx - RJ), que são apontados pelo Dr. Edson como instituições de ponta dos três estados da região sudeste do país e que poderão estar juntas em outros empreendimentos.

O projeto receberá cerca de R$ 70 mil para bolsa de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (DTI-B), custeio e capital; sendo que a vigorosa produção científica é uma oportunidade de intercâmbio para os estudantes das instituições envolvidas nessa parceria. Pela Unoeste, inicialmente estão envolvidos no projeto alunos com a orientação do Dr. Edson, que são Suzana Coladello Trombetta Neves, no doutorado; Luís Ricardo Pinotti Horta e Rodrigo Vieira Machado, no mestrado. Em fase posterior, a inclusão de alunos em iniciação científica será considerada quando a equipe estiver executando tarefas básicas do projeto, para que não interfira negativamente no processo de ensino-aprendizagem na graduação.

Estreitamento de relações 

Sobre a perspectiva acadêmica, o coordenador da pesquisa explica que a execução de projeto multi-institucional, ainda que de pequeno vulto financeiro, pode ser considerada uma oportunidade de aculturação e de expansão consciencial, além de ser forte catalisador para o estreitamento de laços científicos entre as instituições envolvidas; “tarefa difícil de realizar em um país de dimensões continentais como o Brasil”. Do ponto de vista do Programa e demais instituições envolvidas, comenta que “essa aproximação traz oportunidades de desenvolvimento de trabalhos embarcados no aproveitamento de infraestrutura”.

Complementa: “Essa colaboração institucional produz um ambiente no qual a infraestrutura instalada no grupo formado é compartilhada entre todos os atores. Isto sem dúvida se reflete na aceleração da produtividade pelo fenômeno da otimização de recursos”. Em relação ao ganho institucional, diz que a Unoeste, estando à frente da coordenação do projeto, se coloca numa condição de alta comunicabilidade e estreitamento de relações com as instituições coexecutoras. “Essa posição oferece a oportunidade de estabelecimento de novos projetos e, sobretudo, da aproximação dos programas de pós-graduação, com a elevação dos níveis de produtividade e capacidade de captação de recursos tanto junto aos órgãos de fomento oficiais quanto na iniciativa privada”, afirma.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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