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Veterinários participam de capacitação para coletar material

Treinamento busca aprimorar o trabalho de médicos veterinários da região para que o diagnóstico de raiva seja efetivo; ação é realizada em parceria com o Grupo de Vigilância Epidemiológica e o Instituto Pasteur


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Foto: João Paulo Barbosa Veterinários participam de capacitação para coletar material
Parte prática da capitação foi realizada no Laboratório de Técnica Cirúrgica no campus 2

Em mais uma ação de parceria com a Unoeste, o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE21) do estado de São Paulo realizou nessa terça-feira (23) o curso de capacitação “Coleta de material e envio para diagnóstico de raiva”. Aplicada pelo Instituto Pasteur que é referência no controle de risco e programas de capacitação e desenvolvimento relativos à raiva e outras encefalites virais, a capacitação visa aprimorar a atuação do profissional médico veterinário para que ele colete e envie amostras com maior qualidade para análises no instituto. Além dos profissionais, participaram alunos do último ano do curso de Medicina Veterinária e do Programa de Mestrado em Ciência Animal, aprimorandos e professores.

Divididos em dois módulos, a capacitação apresentou na parte da manhã no Auditório Azaléia, a apresentação de dados e discussões acerca da coleta, envio, análises e diagnóstico da cepa da raiva. No período da tarde, a parte prática foi limitada e destinada aos médicos veterinários dos municípios e alguns profissionais da universidade. Pela Unoeste participaram os professores Rosa Maria Barilli Nogueira, Cecília Laposy Santarém, Rodrigo Costa da Silva, a aprimoranda Amanda Justino e a aluna do mestrado Débora da Silva Alves.

Para Rosa, que também é coordenadora do curso de Medicina Veterinária, o treinamento trouxe um reforço para o conteúdo já ensinado em sala de aula. “Nossos alunos são capacitados no sentido de como devem ser esses procedimentos, como funciona o serviço de vigilância para essas doenças infectocontagiosas, mas poder ouvir de perto a visão de um instituto referência na área é muito importante, pois ajuda no reforço dos conteúdos, aprimorando dessa maneira o conhecimento e proporcionando uma visão geral e real da situação”. 

Para o biólogo Leandro Tarosso, que compõe a equipe do GVE21 em Presidente Prudente e que fez o contato com a universidade para que a capacitação ocorresse semelhante a ação com o curso de Enfermagem, realizada em abril deste ano, a capacitação busca contribuir com o trabalho de vigilância dos municípios que compõem a regional do GVE. “Nesse momento, buscamos fortalecer a atuação do profissional do médico veterinário, portanto, acredito que na universidade que é o berço do conhecimento existem alunos motivados. E quando a gente coopera com os grupos, aliando essa ação com a estrutura da universidade, conseguimos oferecer uma capacitação importante para os profissionais e alunos”, pontua.   

Foto: Homéro Ferreira Participaram da parte teórica alunos da graduação e pós-graduação, professores e profissionais
Participaram da parte teórica alunos da graduação e pós-graduação, professores e profissionais

Pelo Instituto Pasteur estiveram na capacitação a médica veterinária Solymar Ardito Nunes e o pesquisador científico na área de virologia, Enio Mori. Solymar explica que o instituto tem um trabalho vinculado ao Ministério da Saúde. “Dentro do instituto trabalhamos com a vigilância, resultados e relatórios que são enviados ao Ministério. Realizamos trabalho direto em apoio aos municípios, como orientações, capacitações como essa que estamos realizando. Esse momento, além de capacitar os profissionais, estamos apresentando toda a estrutura do instituto para que os profissionais entendam que o trabalho que eles realizam aqui é a base para que o nosso seja efetivo”.

Enio reforça que o intuito é instruir os médicos veterinários para colher as amostras de melhor qualidade. “A capacitação é uma espécie de educação continuada, o veterinário aprende esse procedimento na graduação, mas com as atualizações, a exemplo da raiva, cuja doença teve uma evolução, o diagnóstico ficou diferente. Neste exemplo, antes o principal reservatório era o cão doméstico e atualmente é o morcego, devido o padrão de distribuição do vírus. Podemos dizer que seria uma nova raiva, mais paralítica. Antes ela era mais furiosa”, salienta.

Para o pesquisador, a parceria com a universidade é um grande diferencial para a realização da capacitação. “O que a Unoeste está fazendo é um exemplo para as demais universidades do estado, abrindo suas portas para os profissionais, possibilitando uma troca de conhecimento. Embora não conhecesse a universidade, afirmo que a estrutura é fantástica! Para o nosso trabalho aqui na capacitação, a Unoeste contempla todas as nossas necessidades, desde auditório até o laboratório. É o que precisávamos”, finaliza. 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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