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Pesquisa sugere repensar o Projeto de Vida no ensino médio

Análise do componente curricular relaciona implicações do trabalho educativo dos professores à luz da pedagogia e psicologia 


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Foto: Homéro Ferreira Pesquisa sugere repensar o Projeto de Vida no ensino médio
Bruno Rissato Pereira: aprovado para receber o título de Mestre em Educação

À luz da pedagogia histórico-crítica e da psicologia histórico-cultural, pesquisa analisa o componente curricular Projeto de Vida e suas implicações no trabalho educativo de professores do ensino médio. Resultados indicam que o projeto precisa ser repensado para alinhar a sua aplicação com as necessidades dos alunos no sentido de que possa desenvolver competências socioemocionais para construir sua própria trajetória pessoal, acadêmica e profissional com autonomia.

O estudo foi desenvolvido pelo psicólogo Bruno Rissato Pereira (egresso da Unoeste), que atua no setor social da administração municipal de Adamantina e como professor no ensino superior em Tupã, com a orientação da psicóloga e professora Dr. Camélia Santina Murgo, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação, pelo qual a Unoeste oferece mestrado e doutorado. A defesa pública da dissertação do autor do estudo ocorreu na quarta-feira, 27 de março.

Os avaliadores foram a professora Dra. Elsa Midori Shimazaki, na condição de membro interno do programa, e o professor Dr. Ricardo Eleutério dos Anjos, como convidado externo junto a Universidade Federal de Catalão (Goiás).  Em dois tópicos, o estudo trabalhou no primeiro deles com dados de publicações científicas de 2017 (ano que foi estabelecido o novo ensino médio) a 2023, para o embasamento teórico e metodológico sobre o trabalho do professor nessa questão.

Ideologias e carência 

No segundo, buscou as concepções de duas professoras de uma escola do interior paulista inseridas no Programa Ensino Integral (PEI) e que atuam com o componente curricular Projeto de Vida. No aspecto de significados, sentidos e contradições houve a constatação da existência e uma miscelânea de movimentos de ideologias pedagógicas, que são a pedagogia multicuturalista, neoescolanovismo e neotecnismo.

“Em comum, são concepções teóricas que rechaçam o conhecimento elaborado do currículo escolar e contribuem para manutenção e perpetuação do sistema econômico-político capitalista”, conforme pontua o autor. Com relação a teoria, currículo e método, o entendimento construído pela pesquisa é o de que o Projeto de Vida carece de uma definição teórico-metodológica; dentre outros achados de relevância e, igualmente, elogiados pelos avaliadores.

Foto: Homéro Ferreira Dr. Ricardo (na tela), Dra. Camélia, Bruno e Dra. Midori
Dr. Ricardo (na tela), Dra. Camélia, Bruno e Dra. Midori

Estímulo ao doutorado 

A pesquisa, dissertação e apresentação receberam elogios dos avaliadores. O Dr. Ricardo destacou a boa escrita como coesa e de leitura prazerosa, acessível à todas as pessoas, incluindo as que não têm formação em psicologia e educação. A Dra. Midori disse que gostou muito do formato da dissertação em dois artigos. Ambos avaliadores fizeram apontamentos, em contribuição à produção de artigos a serem publicados em periódicos científicos.

A Dra. Camélia elogiou a autonomia de Bruno na realização da pesquisa e produção da dissertação. Com a aprovação para receber o título de Mestre em Educação, houve manifestações de estímulo dos três componentes da banca para que faça o doutorado. O mestrado foi feito com o aporte financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação. A fala final de Bruno foi de gratidão à orientadora e aos avaliadores pelas contribuições, aos familiares e amigos presentes.

 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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