Manejo integrado de pragas do algodão tem dia de treinamento

Através da Associação Paulista dos Produtores do Algodão (Appa) estudantes de graduação e pós-graduação em Agronomia da Unoeste, consultores e produtores participam de treinamento sobre Manejo Integrado de Pragas (MIP).

Capacitação conduzida pelo Dr. Paulo Eduardo Degrande e realizada na segunda-feira (10), de manhã è tarde no auditório Cerejeiras, no campus 2 da universidade em Presidente Prudente. 

Convidado do professor doutor Fábio Rafael Echer, o professor aposentado na Universidade Federal da Grande Dourados, no Mato Grosso do Sul, atua como consultor e reside em Ribeirão Preto, no interior paulista. 

O treinamento esteve voltado para a identificação das pragas que atacam o algodoeiro, com a oferta de um panorama geral sobre quais são as principais pragas; e como devem ser os procedimentos para identificar e monitorar as pragas no campo.

É por meio do monitoramento que o técnico, agrônomo ou consultor direciona o método de controle, que compreende o posicionamento dos produtos, momento de entrada e tecnologia de aplicação. 

Identificação de pragas 

Conforme o Dr. Fábio, a avaliação do treinamento é muito positiva, especialmente por oferecer aos alunos e futuro profissionais informações sobre a importância de identificar as pragas dentro de todo complexo de espécies.

Existem lagartas, bicudos e mosca-branca, pulgão e tripes que atacam o algodoeiro; que exigem identificação adequada para poder direcionar o método de controle mais eficiente; e com o produto químico apropriado para cada espécie.

Se não for identificada corretamente qual é a praga, a aplicação não terá eficiência. Além do gasto desnecessário, com um produto que não irá solucionar o problema, há o risco de provocar contaminação ambiental.

Ao reforçar a avaliação como muito positiva, o Dr. Fábio diz que os participantes saíram do treinamento com mais conhecimento e sensibilidade sobre a importância de fazer a identificação adequada.

Nesse sentido, o rico conteúdo ofertado pelo Dr. Paulo contribui com informações e dados para projetos de pesquisas; seja na iniciação científica que ocorre durante a graduação ou nas produções de dissertações e teses na pós-graduação.

Foto: Homéro Ferreira

Estudos do Algodão

A realização do treinamento foi pelo Grupo de Estudos do Algodão (GEA) e a Appa que é parceira da Agronomia Unoeste desde 2016, financiando projetos de pesquisa e participando de ações em Dia de Campo.

Ações de difusão tecnológica e científica para produtores de algodão, ocorridas na Fazenda Experimental da Unoeste; em propriedades da região de Prudente; na Appa sediada no distrito Campos de Holambra, em Paranapanema, na região de Bauru.

O mais recente projeto em parceria é o Smart Farming, pelo qual a Appa fará investimentos significativos, incluindo compras de robôs e drones; e instalação de nova irrigação com pivô na Fazenda Experimental.

O projeto agrotecnologias também inclui a contração de docente pesquisador e extensionista que será abrigado no Programa de Pós-graduação em Agronomia da Unoeste e dará suporte ao andamento do Smart Farming.

Formação profissional 

Outros excelentes resultados da parceria são creditados aos bons frutos na formação de profissionais, geração de vários projetos de pesquisa, publicações de artigos científicos e apresentações de resumos em congressos.

A produção de novos conhecimentos é levada ao produtor de algodão através de informações e dados tecnológicos e científicos, voltados às práticas de melhorias de manejo, com impacto socioeconômico.