APA destaca apoio psicológico por meio de projeto da Unoeste
João Gabriel Souza Marques, do 10º termo de Psicologia, atuou com equipe de atletismo; para professor, experiência com estágio é enriquecedora

A parceria entre Unoeste e Associação Prudentina de Atletismo (APA) fechou mais um semestre com bons resultados – e um deles vem por meio da atuação no bem-estar emocional e no desenvolvimento psicológico dos atletas. Quem pôde colaborar com isso foi o estagiário João Gabriel Souza Marques, que é formando no curso de Psicologia, e atuou com os atletas sob supervisão do psicólogo da APA, Fábio Felix de Lima.
A APA destacou que “João Gabriel contribuiu de forma dedicada e sensível”, fazendo “atendimentos, atividades em grupo e ações voltadas ao fortalecimento da saúde mental no contexto esportivo”. Também reforçou que a presença dele “foi marcada pelo comprometimento, escuta atenta e respeito à individualidade de cada atleta”.
“Essa ação só foi possível graças à sólida parceria entre a APA e a Unoeste, que, ao longo dos anos, vem somando esforços na formação de profissionais e no suporte às atividades esportivas da região. Agradecemos, em especial, à coordenadora do curso de Psicologia, Dra. Regina Gioconda de Andrade, pelo apoio e confiança depositados em nossa instituição”, conclui a associação, que divulgou os agradecimentos em seu site.
A Associação Prudentina de Atletismo tem convênio de cooperação técnica com a Unoeste, com objetivo de promover a colaboração na operacionalização de projetos de ensino, pesquisa e extensão da universidade junto à entidade, bem como viabilizar espaços físicos adequados para que os atletas possam ser acompanhados sob a orientação de professores qualificados da universidade.
Como foi a experiência
O estágio realizado por João Gabriel durou dois semestres, junto com um professor supervisor – no caso, Wesley de Oliveira Pereira.
“O trabalho do psicólogo no contexto do esporte é acolher as demandas existentes e propor intervenções que visam aprimorar as habilidades psicológicas e processos psíquicos que possam estar deficitários no desempenho esportivo, com o objetivo de melhorar o rendimento e a qualidade de vida dos atletas, além de ajudá-los a se adaptar às exigências técnicas, táticas e físicas do esporte”, explica João.
Os atletas foram atendidos tanto individualmente quanto de forma coletiva, realizando acompanhamento e orientação de atletas, técnicos, pais ou responsáveis, e outros profissionais envolvidos.
“Foi uma experiência realmente incrível atuar com os atletas durante o meu estágio. Eu me senti muito bem recebido por eles desde o começo, o que facilitou bastante o meu trabalho e criou um ambiente de confiança. Trabalhar com pessoas que têm uma rotina tão dedicada e uma disciplina tão forte foi muito enriquecedor, pois pude aprender bastante sobre o universo do esporte e sobre a importância do apoio psicológico nesse contexto”, explica.
João Gabriel disse que não era totalmente leigo no atletismo e já tinha uma noção geral das modalidades e das competições, mas ainda não possuía um entendimento profundo de todos os detalhes ou das particularidades das provas.
“O contato mais próximo com os atletas e o ambiente do esporte me proporcionaram uma oportunidade incrível de aprender mais sobre o atletismo de uma forma prática e real. Graças ao estágio, pude entender melhor as dinâmicas, os desafios e as rotinas desses atletas, além de conhecer mais sobre as estratégias de treinamento, as questões físicas e psicológicas envolvidas, e até alguns aspectos técnicos específicos de cada prova. Foi uma experiência que realmente ampliou meu conhecimento e me deixou mais próximo desse universo que é encantador”, comenta.
Destacou ainda que o esporte é um propagador de disciplina, cidadania, respeito às regras e normas, e também promove condições de melhora da igualdade social. João Gabriel ainda destacou que o estágio foi fundamental em sua formação.
“Dentro da psicologia há uma frase que diz: ‘se alguém fala só saber sobre psicologia, nem de psicologia ela entende’ e minha prática de estágio dentro do contexto do esporte é um exemplo disso, em que tive que aprender muito mais do que se é dado dentro de sala de aula. Hoje sei muito mais sobre o atletismo e práticas esportivas do que um ano atrás. Não podemos nos prender apenas aos materiais didáticos, temos que ser profissionais em constante aprendizado e, meu estágio me fez notar isso de forma mais clara”, conclui.
Aprendizado com orientação
O professor Wesley de Oliveira Pereira, que supervisionou João Gabriel, diz que o objetivo neste estágio é permitir aos atletas alcançarem a autorregulação e melhorarem o desempenho.
“Nós desenvolvemos uma intervenção de treinamento de habilidades psicológicas (tais como a concentração, a motivação, o controle das emoções e a autoconfiança), com o intuito de fazer com que os atletas atuem efetivamente de forma autônoma, sem a necessidade de orientações constantes de psicólogo do esporte”, explica.
A intenção é que após a implementação do treinamento, o atleta tenha a capacidade de trabalhar por meio de objetivos de curto e longo prazo, monitorando e controlando efetivamente seus pensamentos, sentimentos e comportamentos.
“É importante destacar que os fatores psicológicos são os principais responsáveis pelas oscilações no desempenho cotidiano dos atletas. No entanto, é notório que, mesmo a maioria dos técnicos considerando o esporte como pelo menos “50% mental”, quando se compete contra um adversário de capacidade semelhante, e que certos esportes (como o golfe, o tênis e a patinação artística) sejam entendidos como “80 a 90% mentais”, diversos atletas negligenciam o treinamento de habilidades psicológicas”, diz Wesley.
Durante o período de estágio, segundo o professor, João Gabriel recebia as demandas individuais de cada atleta, comunicava ao docente durante as supervisões semanais, e assim era orientado sobre às intervenções mais adequadas a cada caso. Conhecimentos que também são adquiridos no curso por meio da disciplina de Psicologia Aplicada ao esporte, no 8º termo.
“A experiência neste estágio de ênfase é muito enriquecedora, visto que permite ao estagiário vivenciar a prática do contexto da psicologia esportiva. Ele inicia a sua história profissional, experimentando na prática o início de uma postura que se caracteriza pela passagem da realidade estudantil para a realidade profissional, podendo ser visto como a possibilidade de um contato real com o seu objeto de trabalho e com o contexto institucional e suas inserções”, explica o professor Wesley.
Gosta de Psicologia? A Unoeste tem processo seletivo on-line!
Se fazer a graduação em Psicologia está nos seus planos, é possível começar já neste segundo semestre! A Unoeste oferece o ingresso por prova-online, nota do Enem, segunda graduação e transferência. Além disso, há benefícios para alunos com mais de 40 anos e querem ingressar nos cursos superiores.
Para conferir todas essas possibilidades, é só entrar na página do Vestibular Top Cursos e escolher a melhor forma para você ingressar na melhor universidade particular do Estado de São Paulo.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste