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Clínica de Fisioterapia oferece atendimentos à população

Alunos dos últimos anos do curso da Unoeste podem aprender com a prática da profissão; população que precisa de tratamentos também é beneficiada


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Foto: Vinícius Pacheco Clínica de Fisioterapia oferece atendimentos à população
Atendimentos são realizados de segunda a sexta

A Clínica de Fisioterapia da Unoeste, que já completou 42 anos de atendimentos à população, retomou as atividades depois das férias de meio de ano e recebe pacientes por meio de encaminhamento médico. É uma oportunidade para os alunos colocarem em prática o que aprendem em sala de aula e para os moradores da região receberem tratamentos de diversas especialidades. 

Segundo a professora doutora Deborah Fernani, coordenadora da clínica, os atendimentos são destinados a pacientes com distúrbios motores, abrangendo diferentes especialidades da Fisioterapia, como neurologia, ortopedia, cardiologia, fisioterapia respiratória, pediatria e saúde pélvica.

“Os atendimentos são realizados pelos alunos, sob orientação e supervisão dos professores. No período integral, participam dessa prática os acadêmicos do 7º e 8º termos, enquanto, no período noturno, participam os do 9º e 10º termos. Já os alunos dos termos anteriores desenvolvem atividades de observação e colaboração em outras demandas da clínica”, explica. 

Entre as demandas do público, as mais comuns são artrose, fraturas, lombalgia, Acidente Vascular Encefálico e a incontinência urinária. “Porém, contemplamos desde crianças até adultos, com diferentes distúrbios motores”, explica Deborah. 

Uma nova rotina

A aposentada Roseli Oliveira Alves Martins, de 69 anos, procurou o serviço depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Os atendimentos trouxeram melhorias no dia a dia dela e diminuíram as sequelas deixadas. 

“Tenho dificuldades de movimentação do braço, mas eu já evoluí bastante. Com a fisioterapia, a gente vai estimulando. Ajuda bastante”, afirma. 

Durante as atividades de fisioterapia, ela se concentra bastante – mas sempre tem um tempinho para descontrair e até para dançar com a “playlist do dia”. “O pessoal aqui é muito bacana”, comenta. 

José de Almeida Silva também procurou a clínica depois de sofrer um AVC, após recomendação médica. Isso deixou muitas consequências: o aposentado precisou ficar de cadeira de rodas. Ele chegou a pagar para ter atendimento de um fisioterapeuta particular. Encontrou na Unoeste um atendimento que trouxe bastante diferença na sua rotina

“Hoje eu venho de ônibus, volto de ônibus. Consigo me virar. Estou muito melhor depois que comecei aqui”, fala.

Foto: Vinícius Pacheco Roseli Oliveira Alves Martins é atendida há vários anos na clínica
Roseli Oliveira Alves Martins é atendida há vários anos na clínica

Contato prático

A estudante do 10º termo do curso de Fisioterapia Karine Roger é uma das alunas que atendem o José e a Roseli na especialidade de neurologia. Durante a aula, explica quais movimentos eles precisam fazer, ajuda a checar como está a saúde deles e verifica os avanços que estão conseguindo. 

“É uma experiência importante, porque as pessoas vêm aqui precisando de ajuda. Tem algo que eles perderam e gostariam de retomar. Muitas vezes eles não conseguem pegar um copo, mexer no controle da TV... Então conseguimos ajudar nessas atividades do dia a dia e isso auxilia na nossa formação, para sabermos os desafios que vamos encontrar no mercado”, diz. 

Também no último ano do curso, Eduardo Sampaio conta que participar dos atendimentos traz um novo panorama da profissão. “A prática é bem diferente da teoria, mas é um diferente bom. A gente aprende como aplicar o que a gente aprendeu. O mínimo que conseguimos fazer ao paciente já faz muita diferença”, comenta. 

Ele comenta que isso também transforma a autoestima. “Eles ficam aqui uma hora por dia, mas são muitas mudanças. É muito gratificante”, afirma. 

Serviço

A Clínica de Fisioterapia da Unoeste fica no Bloco E, campus 1 de Presidente Prudente. O atendimento é de segunda a quinta-feira, das 7h às 17h30, e na sexta-feira, das 7h às 18h.

“Esse contato direto favorece o desenvolvimento das habilidades técnicas, da empatia e da humanização no cuidado, unindo teoria e prática para formar profissionais mais preparados e comprometidos com a reabilitação e o bem-estar da comunidade”, explica a professora Deborah. 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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