Qualidade e uso certo da água cabem ao engenheiro ambiental
Licenciamento ambiental e drenagem urbana fazem parte da ampla gama de atividades do profissional



O terceiro e penúltimo dia da Jornada da Engenharia Ambiental 2012 reservou três assuntos que deram continuidade ao propósito dos organizadores em reafirmar a importância desse profissional e mostrar um exponencial mercado de trabalho. A Jornada começou na segunda-feira (7) e termina nesta quinta (10). Para o último dia há minicurso pela manhã e palestras à tarde. Todos os eventos ocorrem no anfiteatro do Núcleo de Educação a Distância (Nead), no campus II da Unoeste.
A primeira atividade do terceiro dia ocorreu com o minicurso “Limnologia” – uma palavra de origem grega que define o estudos das águas. A professora doutora Renata Ribeiro, da Unesp, foi mais além em sua exposição ao apresentar limnologia como uma ciência ecológica por abranger todas as massas de água, independente de suas origens, dimensões e concentrações salinas. Uma ciência ecologicamente dependente de outras, como Geologia, Botânica, Zoologia, Química e Física. Daí o surgimento de especializações como limnologia física e limnologia química.
Conforme Renata, entre os principais campos da limnologia estão o controle de qualidade da água, tanto para manter quanto para recuperar. Ao atuar no planejamento e em gestão ambiental, cabe ao profissional com o conhecimento dos estudos das águas orientar a utilização racional. Exemplo: apontar se determinada massa de água pode ser utilizada para abastecimento como também se pode ser utilizada para lazer.
Durante a tarde foram duas palestras. Na primeira, o engenheiro ambiental Lucas Teixeira Pereira, da Coordenadoria de Meio Ambiente vinculada à Gerência de Planejamento de Sistema da Caiuá Distribuição de Energia, falou sobre atuação em rede de energia elétrica. Explicou sobre a obtenção de licença ambiental de empreendimentos junto a órgãos fiscalizadores desse setor, o que necessita do engenheiro ambiental e de outros profissionais da gerência de Projetos e Construção.
O engenheiro ambiental Lincoln Rocha, da multinacional Diagonal Engenharia, apresentou experiências vividas em campo. Entre os exemplos apresentados esteve o da abertura de erosão de 700 m² em Dracena por mau dimensionamento do escoamento da chuva ao final de uma rua. Orientou os alunos a se preocuparem com cálculo e dimensionamento, estudando e compreendendo cada caso. Alertou para não confiar plenamente em software, pois um dado pode não bater exatamente com a prática.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste