Boas notas garantem estudante em intercâmbio internacional
Excelente coeficiente de rendimento no curso de Farmácia abre oportunidade de estudos na Austrália

Melhor aluno de sua turma no ensino médio, na Escola Estadual Anna de Mello Castriani, em Regente Feijó (SP). Excelente coeficiente de rendimento e a média de 8,5 no curso de Farmácia da Unoeste, em Presidente Prudente (SP). São requisitos decisivos na garantia de Mauro Raul Beloni Neto, 20 anos, de carimbar o passaporte para intercâmbio de 18 meses em Newcastle, na Austrália.
Bolsista pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), Neto acaba de obter o aceite da University of Newcastle. Durante os primeiros seis meses, o empenho será para saltar do nível intermediário ao avançado, dedicando-se exclusivamente ao estudo da língua inglesa. Os 12 meses seguintes estarão reservados ao estudo de disciplinas no segmento de farmácia. O foco para o futuro profissional está voltado para a área industrial.
O interesse por farmácia surgiu como consequência da vocação para a área da Saúde, manifestada nas aulas de química e de biologia no ensino médio. No Prouni havia indicado odontologia e enfermagem, mas a oportunidade recaiu na farmácia. “Meio que sem querer, descobri o que realmente queria. Esse é o meu curso. Essa é minha vocação”, diz o jovem que já pensa em mestrado e doutorado.
Durante dois anos, quando ainda fazia o ensino médio trabalhou no Hospital e Maternidade Regional de Regente Feijó. “Via o trabalho do farmacêutico no laboratório de análises clínicas e aquilo movia meu interesse, mas não sabia se iria conseguir ingressar no ensino universitário, por falta de condições financeiras”, conta na condição de primeiro de sua família a atingir o nível superior.
Seu pai, Jair Marcos Beloni é vigilante. Sua mãe, Selma Maria Justi Beloni, trabalha numa lavanderia. Sua irmã, Joyce (mais velha) é operadora de caixa. Família orgulhosa e feliz com a aprovação do intercâmbio na Austrália, amparado pelo governo federal através do programa Ciência sem Fronteiras (CsF), no qual se inscreveu no final do ano passado.
“Sempre quis estudar fora do país, mas por ser de uma família pobre o sonho parecia impossível. Não só o do intercâmbio, mas até mesmo de ingressar no ensino superior. Minha primeira chance foi ter bolsa do Prouni. Daí, pensei que poderia tentar algo a mais. Resolvi me inscrever no CsF e agora ganho a oportunidade de aprimorar meu currículo e conhecer novas culturas”, comenta.
A opção pela Austrália foi de estar entre os países menos concorridos e por não correr o risco de perder a oportunidade. Também levou em conta as excelentes universidades australianas. Ao conseguir a bolsa de intercâmbio, Beloni Neto buscou ajuda da Assessoria de Relações Institucionais da Unoeste, junto às pró-reitoras de Extensão e Ação Comunitária (Proext) e de Pesquisa e Pós-graduação. Conta que obteve todo apoio possível do assessor Dr. Antonio Fluminhan Júnior.
Outra ajuda vem do coordenador do curso de Farmácia, Luís do Nascimento Ortega, com quem discute as disciplinas a serem cursadas no exterior, visando o melhor aproveitamento. Beloni Neto é o primeiro aluno deste curso da Unoeste a conseguir aprovação pelo CsF, causando a satisfação de professores e de funcionários. As aulas na Austrália começam no final de julho. Então, a viagem está prevista para o começo do mês.
Entre as aulas do 7º termo e as tarefas, o aluno está empenhado em se informar o máximo possível sobre a universidade onde irá estudar e o país. Quanto ao povo australiano, sua atenção recaiu sobre o empenho com a qualidade de vida, com atividades voltadas ao bem-estar físico, mental, psicológico e emocional, privilegiando os relacionamentos sociais, a saúde e a educação.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste