Farmácia Viva da Unoeste disponibilizará plantas processadas
Programa com plantas medicinais atende às políticas públicas de saúde e num segundo momento produzirá fitoterápico



A Unoeste mais uma vez se insere nas ações públicas de saúde do país, ao desenvolver o Programa Farmácia Viva. Iniciativa que atende à Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, inserida na Polícia Nacional de Medicina Alternativa e Complementar. A Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), juntamente com os cursos de Farmácia e Agronomia, anuncia a expansão do cultivo. Num primeiro momento as plantas serão processadas e disponibilizadas em sachês para fazer chás. Posteriormente, ocorrerá o processo de industrialização para a produção de medicamentos fitoterápicos.
A origem da Farmácia Viva é de 2006, quando da criação do projeto Terapias Alternativas e Complementares, com Plantas Medicinais e Alimentos Funcionais na Promoção de Saúde. Uma realização em parceria com o Colegiado de Gestão Regional do Pontal do Paranapanema, a partir do termo de cooperação técnica em projeto de extensão com a Comissão de integração Ensino e Serviço (Cies). Agora, o projeto que ampara o novo programa tem o nome de Boas Práticas de Plantio: Produção com Qualidade de Plantas Medicinais e Atendimento em Políticas Nacionais de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
Para que o programa seja posto em prática no começo do próximo ano, várias providências são tomadas desde já para que seja iniciado o plantio. O Horto Medicinal ganha nova área. São 10 mil metros quadrados ao redor da Estação de Meteorologia, todo cercado com alambrado e que em breve receberá as instalações de caixa de água e sistema de irrigação. Na tarde desta quarta-feira (8) a pró-reitora Angelita Ibanhes de Almeida Oliveira Lima esteve em visita ao local, juntamente com o coordenador de Ações Extensivas da Saúde, Décio Gomes de Oliveira, e o assessor de Integração Comunitária, Darci Galbiati.
O programa ainda envolve os professores Ana Cláudia Pacheco dos Santos, Wagner Camarini, Pedro Baldoto, Rosângela Cristóvão Ferreira e Luís do Nascimento Ortega. Seu objetivo principal é incentivar o uso sustentável da biodiversidade e o desenvolvimento da cadeia produtiva. Também está voltado para incorporar aos serviços de saúde o uso racional de plantas medicinais, fitoterápicos e alimentos alternativos com qualidade; e promover a integralidade da atenção à saúde, considerando o conhecimento tradicional sobre plantas medicinais. Os sachês serão distribuídos em eventos que a Unoeste oferta para a comunidade local e regional.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste