Mecanização agrícola é assunto das aulas de Agrárias
Tratores, pulverizador e semeadora são equipamentos utilizados para as atividades práticas das disciplinas de Agronomia e Zootecnia



De acordo com dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nos quatro primeiros meses deste ano, as vendas de máquinas agrícolas cresceram cerca de 30% em relação ao mesmo período de 2002, saltando para 26,3 mil unidades. Atualmente, a mecanização agrícola representa um fator de grande importância para a competitividade em termos de custo, chegando a ser o segundo fator de produção mais importante, inferior apenas à posse da terra. Os cursos de Agronomia e Zootecnia da Unoeste percebem a importância dos seus acadêmicos receberem embasamento teórico e prático nesta área e, por isso, oferecem as respectivas disciplinas: Máquinas e Mecanização Agrícola; Máquinas e Motores Agrícolas e Mecanização Agrícola, ministradas pelo docente Oscar de Andrade Junior.
O professor explica que os alunos aprendem principalmente a fazer um planejamento neste setor, que compreende desde o valor da hora máquina de um trator agrícola até os custos das máquinas e implementos agrícolas. “Eles recebem instruções sobre a utilização de equipamentos como plantadeira, distribuidora de calcário e semente e pulverizador tratorizado. Vale destacar que os universitários vivenciam experiências diferenciadas como as aulas que abordam a regulagem de semeadora, que envolvem processos como o cálculo da quantidade de sementes e adubos a serem aplicados em uma área agrícola, determinação da velocidade ideal para uma boa semeadura e identificação de como deve ser feita a manutenção de um trator e de um implemento agrícola”, explana.
Paulo Claudeir Gomes, zootecnista responsável pela área agrícola da universidade, explica que a instituição disponibiliza para as aulas práticas dois tratores com diferentes capacidades, uma semeadora pantográfica e um pulverizador. Ele observa que os equipamentos servem para enriquecer a fundamentação pedagógica das graduações. “As atividades que utilizam estes recursos permitem aos acadêmicos acompanharem os avanços tecnológicos e, também, enriquecerem os embasamentos teóricos fornecidos em aula”, comenta.
O profissional aponta que o contato com estes instrumentos é importante para os futuros profissionais, pois eles poderão atuar em locais que necessitam do auxílio da tecnologia. “Por exemplo, o oeste paulista é uma região que possui uma topografia irregular e carece de recursos que corrijam estas imperfeições como a semeadora pantográfica, que uniformiza a aplicação de adubo e faz a distribuição de sementes na mesma profundidade. Além disso, temos o pulverizador, que de maneira eficaz realiza a aplicação de defensivos agrícolas, respeitando as questões ambientais e diferenciando as dosagens de acordo com o sistema de cultivo”, revela. Gomes acrescenta ainda que todas estas aquisições demonstram a preocupação da universidade com o fortalecimento do ensino e da aprendizagem. “Este trabalho ímpar é realizado em conjunto entre a graduação e a instituição”.
O acadêmico do 3º termo de Agronomia, Rodrigo Soldá conta que por meio da disciplina Máquinas e Mecanização Agrícola tem a possibilidade de adquirir informações relevantes para a sua formação. “Acho esta disciplina fundamental, pois me permite conhecer ações que utilizarei futuramente, como a regulagem da semeadora ou a utilização do pulverizador tratorizado”. Ele descreve ainda, que as atividades práticas são interessantes e permitem uma visualização diferenciada do conteúdo teórico.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste