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Pesquisa analisa formação de tutores para ensino a distância

Preparação deve contemplar preparo básico em quatro categorias e avanço tecnológico exige formação continuada


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Foto: João Paulo Barbosa Pesquisa analisa formação de tutores para ensino a distância
Marilucia Ricieri durante a defesa pública
Foto: João Paulo Barbosa Pesquisa analisa formação de tutores para ensino a distância
Avaliação pela banca durante as arguições
Foto: João Paulo Barbosa Pesquisa analisa formação de tutores para ensino a distância
Marilucia com os doutores Raquel e Ruiz


Inserida no ambiente acadêmico universitário de Londrina (PR) como professora, a psicóloga Marilucia Ricieri optou pela pós-graduação stricto sensu na área de Educação. Elegeu a Unoeste para fazer o mestrado, por ser uma referência interestadual. Nos últimos dois anos, esteve empenhada na pesquisa para analisar a formação de tutores no ensino a distância, em curso ofertado por universidade pública. Apurou que a preparação deve privilegiar quatro categorias: identificação de problemas, promoção de interação, estímulo à autonomia e à prática do feedback. Outra constatação relevante é a de que, diante do avanço tecnológico, o tutor é um profissional que precisa de formação continuada.

O trabalho com o título “A formação de tutores e sua atuação na educação a distância: a realidade do curso de tecnologia assistiva, projetos de acessibilidade” considera que com a identificação de problemas é possível promover a participação e incentivar o acesso; que promover interações é uma função propriamente pedagógica; que o estímulo à autonomia conduz à cooperação e não ao individualismo; e que o feedback conscientiza e possibilita adequações. Ao final do curso, durante a aplicação da pesquisa, os novos tutores se consideraram aptos e capacitados exatamente pelo enfoque maior nas quatro categorias de comportamentos que devem assumir.

Como convidada externa junto à Unesp, em São José do Rio Preto (SP), a Dra. Cláudia Maria de Lima fez o parecer da avaliação por escrito. Classificou a pesquisa como relevante. Enalteceu a qualidade do trabalho, mas formalizou algumas sugestões para melhoria do texto final, visando possível publicação de artigo científico. A orientadora Dra. Raquel Rosan Christino Gitahy e o membro interno Dr. Adriano Rodrigues Ruiz também apontaram para a relevância do trabalho, que auxilia na reflexão do que é ser tutor, para todos que trabalham com educação a distância.

“Durante as discussões, no desenvolvimento da pesquisa e na produção da dissertação, quanto ao papel do tutor e suas responsabilidades, compreendi melhor a importância de um bom preparo. Quando uma instituição prepara tutores, os resultados não são apenas internos, pois ajuda muitas pessoas externamente. O que pretendo com o meu trabalho, agora concluído, é que contribua como objeto de estudo para estimular e até ajudar na produção de outras pesquisas sobre o mesmo assunto”, disse Marilucia, que ao final da apresentação formulou agradecimentos a todos que contribuíram com sua pesquisa, em especial a orientadora Raquel.

Marilucia foi aprovada para receber o título de mestre em Educação pela Unoeste, junto à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Sua graduação é em Psicologia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), cidade onde atua como psicóloga organizacional do trabalho e professora no ensino superior, incluindo cinco anos de experiência com o ensino a distância. “Estudar na Unoeste reafirmou as referências que tinha da instituição, que tem um mestrado em Educação muito forte, com uma das linhas de pesquisa voltada para a formação de docentes, que atendeu plenamente o meu interesse”, contou.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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