Veterinária realiza trabalho de extensão na Lumen Et Fides
Equipe acadêmica atende cavalos utilizados para a equoterapia



Desde abril deste ano, o curso de Medicina Veterinária da Unoeste desenvolve um trabalho de extensão na Lumen Et Fides, escola de educação especial de Presidente Prudente. A entidade realiza diversos atendimentos de educação e saúde, entre eles o de equoterapia, que é realizado há mais de 20 anos, sendo o primeiro centro do Brasil dentro de uma instituição. Com a parceria com a graduação, firmada pelo coordenador Luiz Carlos Vianna, a cada 21 dias a turma acadêmica realiza visita no local para a avaliação clínica nos quatro cavalos. Nessa quarta-feira (15), seis alunos, supervisionados pelo professor Rafael Costa Guilhen, desenvolveram mais uma etapa do trabalho.
A escola de educação especial atende 126 pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos com disfunções neuromotoras, doenças musculares e transtornos do espectro do autismo. A coordenadora, Luciana Tanaka, destaca que essa parceria é de grande valia, pois por ser uma entidade filantrópica não tem condições de ter um veterinário para cuidar dos animais como é necessário. “Prezamos muito pela saúde dos cavalos, afinal, sem eles não existe a equoterapia. Por isso, precisamos desse suporte da universidade. Além disso, é difícil encontrar clínicas que tratam de animais de grande porte, e a Unoeste tem o Hospital Veterinário, que oferece tudo com um preço bastante reduzido”, comenta. Segundo ela, o investimento que iria para uma clínica particular, pode ser aproveitado no próprio setor de equoterapia.
Guilhen pontua que o acompanhamento é para deixar os cavalos aptos para a equoterapia, sendo que o atendimento vai desde a andadura até o temperamento deles. Explica que quando há necessidade de tratamento mais específico, o animal é encaminhado ao Hospital Veterinário. Nessa quarta-feira, a turma radiografou a pata de um animal que estava mancando, utilizando um aparelho de raios X portátil. “É uma experiência nova. Além de saírem da rotina da universidade e ver como funciona uma das áreas de atuação, eles estão realizando um atendimento diferenciado, por se tratar de animais que são utilizados para tratamento específico”, avalia. Pontua ainda o compromisso social da universidade. “Os alunos aprendem e a entidade é beneficiada com a utilização dos serviços da Medicina Veterinária”, reforça.
Para o acadêmico Felipe Orlandini dos Santos, todo trabalho de extensão é interessante, pois mostra, na prática, como será quando estiverem no mercado de trabalho. Afirma ainda que a ação complementa o conhecimento. “Todo trabalho que realizamos agrega valores, mas este é ainda mais especial, por se tratar de uma entidade que precisa de ajuda externa. É gratificante”, finaliza.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste