Estudante de Medicina pensa em iniciação científica nos EUA
Contemplado pelo Ciência sem Fronteiras pretende ir além das disciplinas para alcançar melhor qualificação



Aos 21 anos de idade, Otávio Frederico de Toledo está de malas prontas para intercâmbio de estudos universitários nos Estados Unidos. O estudante de medicina pensa em se inserir em iniciação científica, com a finalidade de alcançar melhor qualificação em sua formação profissional. De viagem marcada para 22 deste mês, ficará os dois primeiros meses estudando inglês em Manhattan e dois seguirá a Old Westbury, onde ficará 12 meses na escola médica do New York Institute of Technology (NYIT).
Natural de Bastos e morador de Birigui, na região de Araçatuba, Toledo ingressou na Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp), como bolsista do ProUni. Conheceu a Unoeste por intermédio de um amigo de sua cidade que fazia o curso, o João Lucas do Vale que atualmente é presidente do diretório acadêmico. “Vim para Presidente Prudente. Ele me mostrou a universidade. Na hora me decidi pela Unoeste como primeira opção. A estrutura é ótima e o nível de ensino bem alto, com disciplinas pertinentes a uma boa formação e excelente quadro de professores”, conta.
“Demorei um pouco em me decidir pela medicina. Porém, hoje sei que era isso ou estaria frustrado com outra escolha”, diz o estudante que fez 734,26 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao comentar que se não fosse a bolsa, não teria condições de cursar medicina, filho do calheiro Paulo Sérgio de Toledo e da dona de casa Roseli Frederico de Toledo. “Eles me dão todo apoio e sempre deram muita importância para os estudos. Para mim e o meu irmão Gustavo”, diz.
No cursinho pré-vestibular, aos 18 anos Gustavo pretende o curso de engenharia e tem o estímulo do irmão para que faça na Unoeste. Desde os 15 anos em Birigui, Toledo foi aluno da Etec Doutor Renato Cordeiro. A boa nota no Enem refletiu seu empenho nos estudos, mantidos agora na universidade. Embora tenha disciplinas complexas, até o quinto termo ainda não ficou para exame. Sua capacidade de aprendizado contribui para ser aprovado no exame de proficiência da língua inglesa, exigido pelo programa de intercâmbio, apenas com o aprendizado escolar e o navegar pela internet, incluindo ainda seriados e filmes.
Participativo, esteve na comissão do Congresso Médico Estudantil de Presidente Prudente (Comepp) do ano passado, é diretor de extensão do diretório acadêmico e tem prestado serviços em algumas atividades de extensão proporcionadas pelo curso e organizadas pela Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), como o Saúde Visual do Escolar e o “Eu sou 12 por 8”. Em grupo, apresentou quatro trabalhos de iniciação científica no Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão (Enepe) da Unoeste. Durante um ano foi membro da Atlética de Medicina, participando da Pré-Intermed em Lins, na condição de diretor de patrimônio.
“Dei sorte, me alocaram num bom lugar”, diz Toledo sobre a escola de medicina na qual estudará no segundo semestre deste ano e no primeiro do ano que vem, retornando à Unoeste em agosto de 2015, quando retomará o curso no 6º termo, duas turmas atrás de sua atual. ´´Embora o intercâmbio retarde a formatura, tenho certeza de que vou ganhar mais do que perder, por expandir muito os limites e passar a enxergar as coisas de outra forma``, avalia e conta que faz parte de um grupo de 50 brasileiros, de diferentes cursos, seguindo para a mesma escola norte-americana, sendo o único da Unoeste.
Durante a estada nos Estados Unidos, irá morar no alojamento universitário. As disciplinas que fizer lá, não serão aproveitadas aqui, mas servirão como atividade extracurricular, de acordo com o conversado com a coordenadora pedagógica Nilva Galli e o coordenador geral Michel Jorge Cecílio, da equipe administrativa do diretor Gabriel de Oliveira Lima Carapeba. Toledo agradece pelo apoio recebido no curso, incluindo ainda as professoras Simone Orosco e Juliana Vincenzi. “Especialmente também agradeço ao doutor Fluminhan [Antonio Fluminhan Júnior]”, pontua.
O interesse de Otávio pelo Ciência sem Fronteiras surgiu na realização do Comepp, quando o doutor Fluminhan falou sobre o intercâmbio e promoveu a videoconferência com o estudante Giovani Arthur Barros Russo que ainda está na University College Cork, na Irlanda. Também se sentiu estimulado pelo colega Dario Tenório Tavares Neto, que foi para a Holanda. Ao confessar se ansioso pela experiência internacional, reafirma sua confiança na Unoeste: “Minha expectativa está sendo correspondida. Tenho certeza em ter feito a escolha certa, tanto do curso quanto da universidade. O intercâmbio reforça tudo isso”.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste