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Novas ações visam reduzir mortes por doença cardiovascular

Socesp em parceria com Unoeste e HR traz presidente da entidade em palestra 


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Foto: Débora André Novas ações visam reduzir mortes por doença cardiovascular
Cardiologista Francisco Fonseca, presidente da Socesp, esteve em Prudente nesta quinta-feira (26)
Foto: Débora André Novas ações visam reduzir mortes por doença cardiovascular
Mozart Gonçalves Filho, docente da Unoeste, acompanhou o Fonseca na instituição


Nos últimos anos houve uma profunda mudança na concepção da doença cardiovascular, sendo considerada, hoje, doença do sistema imune, assim como as reumáticas, conforme explica o presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), o médico cardiologista Francisco Fonseca. Pontua, ainda, que esses conceitos atuais abrem novas fronteiras de perspectivas para o controle da doença cardiovascular. Esses e outros aspectos sobre dislipidemias e aterosclerose foram abordados por ele, ontem (26), na sede regional da Associação Paulista de Medicina, a Casa do Médico. O evento realizado pela Socesp contou com a parceria da Unoeste e do Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente.
 
Acompanhado pelo médico e docente da Unoeste, Mozart Alves Gonçalves Filho, o presidente da entidade estadual esteve na universidade antes da palestra.  Sobre as novas perspectivas de controle, ele disse que diferentemente do cuidado tradicional, onde busca reduzir a pressão arterial, o nível de colesterol ou da glicose sanguínea, “pode-se intervir sobre o sistema imune modificando o desenvolvimento de placas de gordura na parede dos vasos, modificando uma base da doença cardiovascular, principalmente o colesterol, doenças coronarianas, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças obstrutivas nas artérias dos membros inferiores”.
 
Apesar de estarmos no Estado mais rico da união, o cardiologista ressalta que não tivemos nenhuma evolução na redução de taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares, AVC, coronarianas e insuficiência cardíaca. “Detectamos um levantamento epidemiológico efetuado pela Socesp que nos municípios pequenos há uma mortalidade inaceitável no número de mortes por cem mil habitantes por insuficiência cardíaca e AVC, sugerindo uma falta de acesso a cuidados básicos, como diagnóstico de hipertensão arterial e seu tratamento. Por outro lado, nos grandes municípios, cidades com 200 mil habitantes ou mais, a principal causa é o infarto do miocárdio, mas também não evoluímos em termos de controle dos fatores de risco, que têm grande importância no gênese da doença coronariana”.
 
Com esse novo cenário, Fonseca assegura que a sociedade de cardiologia pretende modificar o sistema de educação médica no Estado de São Paulo e o acesso da população aos medicamentos. Acrescenta que a Socesp também pretende colocar aulas programadas para os médicos clínicos que atendem em pequenas cidades, com o objetivo de obter um aprimoramento no diagnóstico e na conscientização de algumas formas de tratar e acompanhar os pacientes.
 
Nessa busca de soluções para reduzir o número de mortes por doença cardiovascular, o presidente relata que será implantado um programa específico no Estado, sendo que neste primeiro momento ocorrerá em cidades da região de São José do Rio Preto e na zona norte da capital paulista. “Vamos atuar em hospitais e postos de saúde, treinando da melhor forma possível o atendimento ao infarto, dislipidemia, hipertensão, diabetes e insuficiência cardíaca. Esperamos que nos próximos anos tenhamos essa redução”. 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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