Piscicultura brasileira requer profissionais qualificados
Atenta a esse cenário, Unoeste é a primeira universidade da região a lançar especialização em Piscicultura


A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) prevê que até 2030 a demanda internacional de pescado aumente em mais 100 milhões de toneladas por ano, onde o Brasil é um dos poucos países que tem condições de atender essa necessidade por produtos de origem pesqueira.
Atualmente, a piscicultura brasileira é considerada uma das atividades produtivas com grande estimativa de crescimento, se destacando no agronegócio mundial, por meio da criação do Ministério da Pesca e Aquicultura. Além disso, a região oeste paulista ganha evidência na produção de tilápia em pequenas propriedades e com vários lagos que tendem a elevar o potencial aquícola.
Esse cenário promissor requer mão-de-obra qualificada e, por isso, o programa de pós-graduação lato sensu da Unoeste oferece a especialização em Piscicultura. Inédito na região, o curso tem como foco capacitar profissionais para avaliar, projetar, implantar e gerir de maneira eficaz sistemas produtivos em piscicultura.
Segundo a coordenadora do curso, Rosemeire de Souza Santos, essa formação é voltada para profissionais com nível superior nas áreas de ciências agrárias e biológicas ou outros graduados que atuam na cadeia produtiva do pescado. “A universidade disponibiliza uma infraestrutura de excelência, com um corpo docente altamente qualificado com mestres e doutores referências nesse campo de estudo e provêm de instituições como a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta)”.
Quando se trata de estrutura, ela revela que a pós em Piscicultura oferece aos seus alunos instalações de vanguarda. “Toda a teoria será atrelada à prática que ocorrerá no Centro de Piscicultura da universidade. Com 22 tanques escavados e mais de 100 mil alevinos de diversas espécies, como pacu, curimba, piauçu, tilápia, carpas húngara e colorida. Esse ambiente contempla todos os níveis da piscicultura, como a qualidade da água, manejo, reprodução e análises laboratoriais”.
Rosemeire comenta que o início das aulas está previsto para agosto e os interessados nessa pós-graduação já podem se inscrever no site da Unoeste. “Vale destacar que o curso é composto por módulos independentes, com disciplinas organizadas que abrangem áreas de maior importância. Não há dúvida que após completar a carga horária de 360 horas esses alunos se tornarão especialistas em piscicultura, com uma visão tecnológica, científica e econômica dos diferentes sistemas de produção. Tornando-se profissionais diferenciados e aptos para atuarem nesse nicho de mercado que se encontra aquecido”, conclui.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste