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Diferentes fontes de PRP são eficazes em cicatrizar feridas

Bons resultados são obtidos com Plasma Rico em Plaqueta extraído do mesmo animal e de outros animais


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Foto: João Paulo Barbosa Diferentes fontes de PRP são eficazes em cicatrizar feridas
Eveline: aprovada para receber o título de mestre em Ciência Animal
Foto: João Paulo Barbosa Diferentes fontes de PRP são eficazes em cicatrizar feridas
Banca examinadora, composta pelos doutores Gisele, Cecília e Biasi
Foto: João Paulo Barbosa Diferentes fontes de PRP são eficazes em cicatrizar feridas
Eveline Ferraciolli com os doutores Cecília, Gisele e Biasi

Experimento científico desenvolvido junto ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciência Animal, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG), avaliou a eficácia em cicatrização de feridas com a utilização de Plasma Rico em Plaqueta (PRP), utilizando três diferentes fontes: autólogo, extraído do mesmo animal; homológo, retirado de animal da mesma espécie; e heterólogo, tirado de animal de outra espécie. Todos apresentaram bons resultados em cicatrização, sem qualquer rejeição.

Conforme a autora do estudo, Eveline Ferraciolli – graduada em Estética e Cosmética – o PRP é um recurso promissor no tratamento de feridas. Na condição de biomaterial atóxico, quando injetado no tecido aumenta a capacidade de regeneração, por estimular fatores de crescimento e ativar a angiogênese, induzindo a síntese do colágeno. Considerando a eficácia da fonte autóloga, detectada em outros estudos, analisou o que se desconhecia: o efeito de outras duas fontes, que são a homóloga e a heteróloga.

Com a devida aprovação da Comissão de Ética em Uso de Animais (Ceua), utilizou 24 coelhos da raça Nova Zelândia, divididos igualmente entre machos e fêmeas. Seguindo a mesma divisão, seis serviram como grupo controle e seis para cada uma das três fontes, sendo que para o experimento heterólogo foi utilizado sangue de cão de raça desconhecida. Cada um dos 18 coelhos recebeu quatro incisões cirúrgicas, com punch de 8mm, com o lado A sem tratamento e o B com tratamento, durante 17 dias.
 
As análises histológicas em 36 lâminas de biópsias foram feitas pelo mesmo patologista, sem conhecimento das fontes de PRP que foram aplicadas em gel. De acordo com Eveline, os resultados mostraram que a fonte homóloga foi tão eficiente quanto à autóloga, sendo que a heteróloga também apresentou bom resultado na cicatrização. Assim, “as fontes homóloga e heteróloga são alternativas seguras”, disse para complementar que “seus usos contribuem positivamente para um processo cicatricial adequado, sem comprometer a quantidade e a organização das fibras colágenas”.

A defesa pública da dissertação, que resultou da pesquisa, foi feita na tarde desta segunda-feira (21), com a banca examinadora composta pela orientadora doutora Cecília Braga Laposy e os avaliadores doutores Gisele Alborghetti Nai e Fernando De Biasi, na condição de membro externo, convidado da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Biasi falou do seu prazer em retornar à Unoeste, onde já trabalhou. Parabenizou a apresentação e trabalho, o qual classificou como enxuto e objetivo, com informações claras e bastante úteis.

Ao finalizar sua apresentação, Eveline disse estar vivendo um momento de satisfação e realização. E foi com alegria que falou sobre estar concluindo uma pós-graduação stricto sensu, sendo que seu sonho inicial era apenas a graduação, feita com a dificuldade de quem precisou lutar com muito empenho e que se tornou órfã de pai e mãe aos 16 anos de idade. Hoje, está empenhada em fazer o doutorado.  “Quem fica de joelhos diante de Deus, fica em pé diante de qualquer coisa”, disse em sua mensagem final, antes da fase de arguições que culminou com sua aprovação para receber o título de mestre em Ciência Animal.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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