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3ª edição do Meninas na STEM alcança resultados positivos

Foram mais de 290 visitantes de dez escolas e cerca de 50 professores e alunos que atuaram como monitores


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Foto: Homéro Ferreira 3ª edição do Meninas na STEM alcança resultados positivos
Atividade em laboratório da Engenharia Elétrica

O projeto de extensão universitária Meninas na STEM – sigla de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática – fecha a semana contabilizando resultados positivos da 3ª edição realizada na Unoeste, com as atividades concentradas no campus 2. Participaram 298 alunas do 9º ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio em dez escolas de cinco cidades. Durante dois dias desta semana e três da anterior, estiveram envolvidos 50 professores e alunos/monitores de 13 cursos. 

Conforme a professora responsável pelo projeto junto à Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), Dra. Patrícia Alexandra Antunes, além dos números expressivos, mais uma vez ficou o entendimento do quanto essa realização tem de alcance educacional e social. “O que a gente ouviu muito das meninas é que agora elas sabem onde querem estar, que é dentro da universidade. É a ascendência intelectual e social; pois o conhecimento realmente transforma”, afirmou.

Nesta edição de 2022 chamou atenção o fato de que universitárias atuando como monitoras tenham sido visitantes anteriormente, tanto do projeto quanto da Feira de Profissões ou em visitas agendadas pelas escolas. Outro aspecto interessante foi a adesão de mais cursos da área de exatas. O que proporcionou mais atividades que neste ano realizadas em sete espaços diferentes; além da visita à biblioteca por alunas de um grupo que chegou mais cedo que o previsto.

Brilho nos olhos 

A estudante do 1º termo de Engenharia Química Sarah Julia Soares de Abreu esteve entre as monitoras cujo histórico de interesse pelo ensino superior e de escolha por uma profissão foram solidificados em visita à Unoeste. Foi na Feira de Profissões que se encantou com o curso que hoje está fazendo. “Meus olhos brilharam”, lembra com emoção e com a certeza de estar no caminho certo, com a esperança de um dia trabalhar em uma multinacional.

Sarah nasceu e vive em Rancharia. Estudou da pré-escola ao último ano no ensino médio no Colégio Alfa, pelo sistema Anglo. Filha de donos de restaurante, conta que não teve interesse pela cozinha e na escola sempre gostou de química e física. Na condição de monitora, disse que sentiu reações variadas das alunas visitantes e que a maioria das meninas prefere humanas e saúde, mas que todas tinham no semblante o encantamento pela visita na Unoeste.

Foto: Cedida Sarah: a importância das visitas de escolares
Sarah: a importância das visitas de escolares

Informações e estímulo 

A monitoria de Sarah foi no Laboratório de Química, na demonstração de filtragem da água como sai no rio e como chega às torneiras. Outros laboratórios utilizados foram os de Elétrica, Maquetaria, Construção Civil, Biologia, Informática da Escola de Comunicação e Estratégias Digitais, Informática do Bloco B-2 e Sala Show no curso de Gastronomia, local do lanche. Em cada atividade receberam informações sobre questões técnico-científicas e estímulo para buscar a formação de nível superior.

Cinquenta por cento das escolas visitantes foram de Presidente Prudente: Colégio Apogeu, Escola Estadual Maria Luíza Formozinho Ribeiro, Sesi Furquim, Escola Estadual Professor Omar Barreto e Escola Estadual Monsenhor Sarrion. Duas escolas foram de Sandovalina: Monteiro Lobato e Liria Yurico Sumida. As demais foram: Filomena Scatena Christófano, de Alfredo Marcondes; Jorgina de Almeida Lima, de Tarabai; e Takaku Suzuki, de Narandiba.

Mérito coletivo 

Os cursos da Unoeste envolvidos no projeto este ano: Química, Engenharia Química, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecatrônica, Engenharia Ambiental, Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Informática (Fipp), Ciências Biológicas, Biomedicina presencial e EAD, e Gestão Hospitalar. Também participaram alunos do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, que oferece mestrado e doutorado; e do mestrado em Ciências da Saúde.

A Dra. Patrícia disse que a edição foi um sucesso e destacou o apoio da Proext, através do pró-reitor Dr. Adilson Eduardo Guelfi, e a contribuição do Departamento de Marketing que fez os contatos com as direções das escolas. Contou ainda que tem paixão pelo projeto e por tudo o que representa para as meninas, por transformar e incluir. “Ele não existe sem a adesão dos cursos, o compromisso dos coordenadores, o engajamento e disponibilidade dos professores e monitores. O mérito é coletivo”, afirmou. 

Simpósio Nacional 

É um projeto que nasceu com o estímulo ONU Mulheres, por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) e desenvolvida por seu braço na Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).  A Unoeste aderiu a essa causa de inserção e valorização feminina na produção científica, sendo que no Brasil a maior adesão é das universidades públicas e as particulares representam apenas 15%.  Fato constatado no 1º Simpósio Nacional de Mulheres e Meninas na STEM.

A Unoeste esteve representada no simpósio realizado nos dias 13 e 14 de março de 2020 no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA); escola pública militar de ensino superior em São José dos Campos.  A Dra. Patrícia foi acompanhada da estudante do bacharelado em Química Naiara Padovani para apresentar os resultados das duas primeiras edições do projeto Meninas na STEM, na condição de ter atuado como monitora. 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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