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Unoeste ajuda na padronização de testes de zoonoses graves

São 20 anos treinando médicos veterinários para o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal


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Foto: Homéro Ferreira Unoeste ajuda na padronização de testes de zoonoses graves
Aula prática no Centro Zootécnico, no campus 2 da Unoeste

A expertise de professores do curso de Medicina Veterinária mantém a Unoeste desde 2004 no seleto rol de poucas universidades inseridas em programa federal de defesa sanitária animal; sendo a única particular no estado de São Paulo. 

São 20 anos de credenciamento outorgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e de contribuição com o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCBT). 

Enquanto instituição autorizada em treinar médicos veterinários na padronização de testes, no sentido de minimizar erros, a Unoeste oferece o curso de “Treinamento em métodos de diagnósticos e controle da brucelose e tuberculose bovina e bubalina”.

Já foram treinados 574 profissionais das mais diferentes regiões do Brasil, em 27 turmas. Nesta semana foi treinada mais uma turma com profissionais de Espirito Santo, Minas Gerais, Pará, Rondônia e São Paulo.

Os médicos veterinários credenciados para o treinamento, professores Dra. Adriana Falco de Brito e Dr. Rogério Giuffrida estão nesta empreitada desde o começo e comemoram duas décadas de sucesso.

São os responsáveis pelo curso que a cada turma tem a participação de um médico veterinário da Defesa Agropecuária federal ou estadual. Agora foi Klaus Saldanha Hellwig, gerente substituto do programa estadual (PECEBT/SP).

Conforme Klaus, o estado está sendo desafiado a erradicar a brucelose e tuberculose depois de estar livre da febre aftosa, sem vacinação desde 2 de maio deste ano. Ele conta que a Secretaria de Estado da Agricultura está fazendo grande esforço para isso.

Relevância do curso 

Há um levantamento em torno de 22 mil fêmeas amostradas por brucelose e 15 mil para tuberculose, em estudos para entender a prevalência dessas doenças. O estudo anterior ocorreu há 13 anos, em 2011.

Naquela ocasião as prevalências eram altas, com 2,3% para brucelose em animais e em 9,7% das propriedades alcançadas pelo estudo; enquanto que para tuberculose os percentuais foram de 1,3% em animais e 9,0% em propriedade.

São dados que indicam prevalência das doenças em 15 mil de 150 mil propriedades, com a expectativa de que possa ter baixado e com o compromisso da luta pela erradicação, no que está inserido o treinamento e capacitação de médicos veterinários.

Ainda são poucos os cursos no Brasil, para os quais as exigências do credenciamento envolvem capacidade em recursos humanos e condições em infraestrutura. Das quatro instituições paulistas, duas já passaram pelo recredenciamento.

Foto: Homéro Ferreira Dr. Giuffrida, Dra. Adriana e todos os envolvidos na aula prática
Dr. Giuffrida, Dra. Adriana e todos os envolvidos na aula prática

O ato de reafirmação da aptidão em oferecer o curso decorreu de novas normativas do programa nacional e com reflexo direto no estadual, instituídas no ano passado. A Uneoste e o Instituto de Zootecnia de Nova Odessa se readequaram rapidamente.

A instituição da região de Campinas é mantida pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento. A Unoeste é referência em ciências agrárias.

Além da Faculdade de Ciências Agrárias – com os cursos de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia – oferta pós-graduação lato e stricto sensu com os programas de Agronomia e Ciência Animal, ambos com mestrado, doutorado e pós-doutorado.

Referência nacional 

Os médicos veterinários João Anderson Ferreira Rodrigues e Fábio Lesqueves Zampirolo, que estiveram na turma recente do curso relacionado à brucelose e tuberculose, chegaram à Unoeste por referência de outros profissionais e por busca.

Procedente do município de Moju, no Pará, João trabalha para a AgroExport, referência mundial em exportação e qualidade. Fábio, de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, atua no ramo de reprodução bovina.

Para serem credenciados em fazer diagnósticos visando o controle da brucelose e tuberculose bovina e bubalina, no curso contam com aulas teóricas e práticas no campus 2 da Unoeste em Presidente Prudente, em sala de aula e no Centro Zootécnico.

Instituído em 2001 e implantado no ano seguinte, o programa nacional tem a Unoeste como parceira que em 2017 também se adequou rapidamente às primeiras alterações normativas, a exemplo do ocorrido agora recentemente em 2023.

A Dra. Adriana cita que a brucelose e tuberculose são zoonoses graves. São doenças crônicas transmissíveis para humanos por alimentos, tanto por carne quanto, principalmente, por leite e derivados.

“É função importantíssima do médico veterinário controlar a sanidade do rebanho no pasto; antes do leite e da carne chegaram ao consumidor”, comenta para dizer que existem regras de impedimento para importação e exportação, por causa das doenças.

No contexto brasileiro a Unoeste está posicionada como instituição vanguardeira e tradicional que atrai profissionais do país inteiro que, diante da qualidade do ensino e da ampla estrutura, são multiplicadores da oferta do curso para outros profissionais.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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