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Palestra inspira biomédicos para carreira científica

Encontro internacional com a pesquisadora Dra. Brenda Kischkel ampliou a visão dos alunos da Biomedicina semipresencial da Unoeste Guarujá sobre pesquisa, imunologia e oportunidades no exterior


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Foto: Karen Cunha Palestra inspira biomédicos para carreira científica
Dra. Brenda Kischkel compartilha sua trajetória acadêmica com os estudantes

A Semana do Biomédico ganhou um momento especial na noite desta terça-feira (18), quando os alunos do curso de Biomedicina semipresencial da Unoeste Guarujá participaram de uma palestra internacional com a pesquisadora Dra. Brenda Kischkel

O encontro teve como foco apresentar aos estudantes as pesquisas mais atuais em imunologia e imunidade treinada, trazendo também uma reflexão sobre trajetórias acadêmicas e oportunidades de formação dentro e fora do Brasil.

Segundo a coordenadora do curso, Dra. Raquel Gritte, o evento reforça o empenho da Unoeste em aproximar a graduação da fronteira do conhecimento científico.

“É fundamental que nossos alunos tenham contato com pesquisadores que estão atuando em centros de excelência. Isso amplia repertórios, motiva e mostra que existe um caminho possível para quem deseja ingressar na área acadêmica ou de pesquisa aplicada”, afirmou.

Uma trajetória que inspira

Durante a palestra, a Dra. Brenda compartilhou seu percurso acadêmico desde a graduação em Biologia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) até sua atuação atual na Radboud University, na Holanda.

Ela descreveu os desafios e conquistas vivenciados em projetos de iniciação científica, passando pelo trabalho com fungos, desenvolvimento de antifúngicos, cultura de células, nanotecnologia e, mais tarde, pela mudança definitiva de área rumo à imunologia.

A pesquisadora destacou que grande parte de sua trajetória foi construída a partir das oportunidades encontradas na iniciação científica. 

“Projetos de iniciação científica eram muito comuns. 70% dos meus colegas participavam de algum projeto. Fiquei cinco anos no mesmo laboratório e chegou o momento de decidir para onde seguir. Conversei com meus professores e ouvi da minha orientadora que eu precisava buscar novas oportunidades. Saí da minha zona de conforto, deixei minha cidade e vim para São Paulo”, contou.

A decisão transformou sua carreira. “Eu trabalhava com drogas não testadas no meu antigo laboratório, e meu supervisor era da área da imunologia. Depois da conversa com ele, fiz a prova para o mestrado na USP. Tirei nota suficiente para o doutorado e, pela experiência da iniciação científica, recebi uma bolsa direta de doutorado. Encurtei dois anos de mestrado graças a iniciação cientifica”, completou. 

Novas perspectivas

A participação dos alunos foi intensa e marcada por perguntas, curiosidade e troca de experiências. Muitos relataram sentir-se motivados a investir na iniciação científica e visualizar a possibilidade de construir trajetórias internacionais. 

O evento também trouxe um entendimento mais claro sobre como habilidades técnicas, pensamento crítico e imersão em laboratórios são fundamentais para o desenvolvimento profissional na área biomédica.

“Queremos que nossos estudantes se reconheçam como protagonistas de suas carreiras e entendam que a ciência é feita de passos consistentes, dedicação e oportunidades”, reforçou a Dra. Raquel.

 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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