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Alunos levam atendimento à aldeia indígena em São Vicente

Ação promovida pela Unoeste Guarujá beneficiou comunidade indígena com atendimentos, atividades lúdicas e promoção da saúde


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Foto: Cedida Alunos levam atendimento à aldeia indígena em São Vicente
Comunidade indígena recebe ações de saúde e acolhimento humanizado

A Unoeste Guarujá realizou neste sábado (17/05) uma ação de extensão na comunidade indígena Paranapuã, localizada em São Vicente (SP). A iniciativa, desenvolvida pelos alunos do curso de Medicina, levou atendimento clínico gratuito e humanizado à aldeia, beneficiando os moradores com serviços de saúde, atividades recreativas e acolhimento social.

A ação é realizada sob supervisão do professor doutor José Luiz Amuratti Gonçalves. “Realizamos incursões com 40, 50 estudantes, atendendo a população. Fazemos um acolhimento e buscamos oferecer um atendimento mais humano, mais afetivo”, destaca o docente.

O evento contou com a participação de estudantes e preceptores dos cursos de Medicina, Biomedicina e Fisioterapia, que atuaram sob supervisão dos docentes. As crianças da aldeia também foram contempladas com brinquedos infláveis, desenhos para colorir e distribuição de lanches, em uma manhã de cuidado e integração social.

A ação, autorizada pelo cacique Ronildo e realizada dentro do Parque Estadual Xixová-Japuí, faz parte do projeto de extensão “Gu-ár-yyâ: luta contra o racismo ambiental - incursão na comunidade indígena Aldeia de Paranapuã (São Vicente)”. O objetivo da iniciativa é promover a equidade em saúde, com foco nas desigualdades enfrentadas por populações indígenas no acesso a cuidados médicos de qualidade.

Foto: Cedida Estudantes da Unoeste realizam atendimento clínico à população indígena da aldeia Paranapuã
Estudantes da Unoeste realizam atendimento clínico à população indígena da aldeia Paranapuã

“Temos o aceite da Secretaria de Saúde para que nossos receituários e encaminhamentos sejam respeitados. A satisfação da comunidade é quase 100%, o que beneficia tanto os pacientes quanto os nossos alunos, que vivenciam a realidade in loco”, reforça o Dr. Amuratti.

Formação humanizada 

Além do atendimento clínico, o projeto busca capacitar os futuros profissionais da saúde para que compreendam as especificidades culturais das populações indígenas e desenvolvam uma atuação sensível às suas necessidades. A proposta é que as atividades sejam realizadas uma ou duas vezes ao ano, garantindo a continuidade do cuidado e fortalecendo o vínculo entre universidade e comunidade.

Um exemplo disso é Bruno da Silva Sousa, aluno do 9º termo de Medicina, que participou ativamente da organização da atividade. “Este projeto nasceu do coração entusiasta e contagiante do nosso professor, Dr. Amuratti. Ele me chamou e não consegui recusar o seu chamado. Fiz a busca ativa e encontrei a comunidade indígena Paranapuã. Lá fui bem recebido, e percebi a necessidade urgente de uma intervenção”, conta.

Bruno acompanhou de perto todos os detalhes da ação e se emocionou com o envolvimento da equipe. “No dia da atividade, vi muito empenho, garra e vontade de trabalhar. Vi também sorrisos, receptividade e muito amor. Todos saíram cansados, mas com a sensação de dever cumprido e de que ali vamos fazer mais. Acredito que a semente no coração dos alunos que me apoiaram foi semeada, e o projeto seguirá para melhorar a qualidade de vida dos nossos irmãos de Paranapuã”.

A atuação da Unoeste na região se baseia em um compromisso com a justiça social e a promoção da saúde integral, por meio da coleta sistemática de dados, avaliação das condições sanitárias e criação de fluxos de cuidado contínuo.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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