Esporte na escola como fator de inclusão
Professor da FMU-SP, Adriano Rosseto Júnior, fala sobre a importância do papel do educador físico no incentivo a prática esportiva

Com o tema “Esporte na Escola: perspectivas dos jogos educativos”, o professor mestre das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU-SP), Adriano Rosseto Júnior, destacou o princípio da atividade física como inclusão para o exercício da cidadania. O docente é um dos palestrantes do 2º Simpósio de Educação Física do Oeste Paulista, que abriga o 2° Congresso de Esportes – Semepp. O evento é realizado pela Faculdade de Educação Física da Unoeste e Secretaria Municipal de Esportes de Presidente Prudente (Semepp), com a co-realização do Sesc-PP.
O docente e integrante do Projeto Rexona/Ades explica que o esporte possui algumas dimensões como: Educação, Participação e Performance (rendimento). “Desde a escola a criança passa por uma seleção que determina sua aptidão ou não para a prática esportiva. Essa competição preconizada é determinante para o desinteresse delas. O educador físico precisa trabalhar o esporte como um fator de inclusão e não o inverso”, comenta Rosseto Júnior.
Para o coordenador do curso de Educação Física da Unoeste, Marcelo Crepaldi Leitão, o Simpósio é destinado a alunos da Universidade e de outras instituições, além de professores e profissionais da área. “A comissão organizadora procurou reunir vários segmentos da Educação Física, através de palestras e mini-cursos. A intenção é atender as perspectivas dos participantes tanto para o conhecimento quanto para o despertar de novas atividades e para o mercado de trabalho”, destaca.
O aluno do 8º termo do curso de Educação Física na Unoeste, André Luis Santos, 26, participou das Comunicações Orais com a apresentação do trabalho “Obesidade infantil e uma proposta de Educação Física preventiva”. Ele acredita que a participação na atividade é importante para a sua profissionalização. “É uma experiência positiva que permite discutir o assunto abordado no meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)”.
Na mesma linha de raciocínio, o colega de sala Antônio Luiz de Carvalho, 33, também considera a participação no evento “um importante referencial para o seu currículo”. O acadêmico apresentou o trabalho “Tempo de atividade na Educação Física Escolar e obesidade infantil”.
O Simpósio prossegue até sábado. Nesta quarta-feira (7) o professor doutor João Gilberto Lopes (Curitiba-PR) vai abordar um assunto polêmico e atual: “Musculação e os anabilizantes: Potência X Impotência”. Na quinta-feira (8), o professor e técnico de basquete Antônio Carlos Vendramini - que treinou a equipe da Prudentina no começo da década de 80 quando a ex-jogadora Hortência atuava em Presidente Prudente – fala sobre as perspectivas deste esporte. As atividades são realizadas no Anfiteatro B-1, no campus II da Unoeste, a partir das 19h.
O Grupo Muzenza de capoeira tem seu trabalho difundido em 28 países. “A capoeira é referenciada como o principal divulgador da Língua-Portuguesa, de acordo com o Ministério da Cultura. Por onde ela passa, as músicas cantadas em português levam os praticantes a procurar entender um pouco do idioma”, informa o contra-mestre do Grupo Muzenza e professor do curso de Educação Física da Unoeste, Nelson Hilário.
Dentro da programação do 2º Simpósio de Educação Física do Oeste Paulista, o Grupo fez uma apresentação, na noite desta terça-feira (6), no Hall de Exposições do Bloco B-3, no campus II da Unoeste.
Hilário explica que a capoeira é uma atividade física completa. “Ela pode ser trabalhada desde crianças até a 3ª idade. Hoje, a Unoeste oferece um diferencial aos alunos através de disciplinas que trabalham com os mais variados tipos de esportes”, finaliza.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste