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Trabalho sobre andarilhos é referência

Desenvolvido por alunos da Faculdade de Psicologia da Unoeste, resultados da pesquisa foram apresentados a funcionários de fóruns da região


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Foto: Ector Gervasoni Trabalho sobre andarilhos é referência
Denominado “Uma leitura da errância na pós-modernidade: o caso dos andarilhos” projeto tem como autores Lindomar Araújo e Lúcia Silvério




Desenvolvido pela ex-aluna Lúcia Fátima Lopes Silvério e pelo aluno Lindomar dos Santos Araújo, da Faculdade de Psicologia da Unoeste, o projeto de pesquisa “Uma leitura da errância na pós-modernidade: o caso dos andarilhos”, que integra o Probic (Programa de Bolsas de Iniciação Científica), se tornou uma referência para profissionais que trabalham ou atendem casos relacionados à mendicância em Presidente Prudente e região.

Na última sexta-feira (17), cerca de 30 técnicos de fóruns da região, entre psicólogos e assistentes sociais judiciais, estiveram no campus II da universidade acompanhando a apresentação dos resultados do projeto. O convite partiu da professora Esther Akemi Katayama, que também é funcionária do Fórum de Prudente, e que teve conhecimento da pesquisa através do Encontro de Ex-alunos de Psicologia, realizado no mês de maio deste ano, na Unoeste.

“A experiência científica dos acadêmicos, que estudaram essa população indigente ou mendicante, também conhecida como ‘invisível’ – as pessoas fingem não ver, mas ela existe – é muito importante e serve como referência para os profissionais que trabalham nos fóruns, já que a maioria dos casos atendidos diz respeito a famílias de risco”, lembra Katayama, também integrante do Grupo de Estudo do Tribunal de Justiça.

Durante o desenvolvimento da pesquisa, os acadêmicos procuraram “sentir na pele” o dia-a-dia dos andarilhos. Em uma das experiências, Lúcia Silvério esteve caracterizada e passou um dia em frente ao prédio onde mora, sem que os seus vizinhos nem se quer percebessem, embora tenham reclamado com o síndico, na ocasião, a sua presença na portaria.

Para o orientador do projeto de pesquisa, professor Luis Santo Schicotti, o trabalho buscou pensar no sujeito contemporâneo e entender a subjetividade do andarilho, sem perder a linha sociológica e antropológica para compreender as manifestações. “Os andarilhos são pessoas que levam uma vida sem referências familiares e sociais e, por isso, foi necessário traçar uma linha de estudo num viés profundo”, destaca.

Além da apresentação para funcionários dos fóruns da região e no Encontro de Ex-alunos, “Uma leitura da errância na pós-modernidade: o caso dos andarilhos”, é um trabalho que vem gerando frutos desde o ano passado, quando representou a universidade no 5º Congresso Internacional de Saúde Mental e Direitos Humanos, em Buenos Aires, Argentina.



























Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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