Fórum de Inclusão aborda reintegração social
Evento em parceria com a Croeste faz parte do Programa Unoeste Inclusiva: Ações Formativas e Construtivas nos Ambientes Prisionais do Oeste Paulista

Em busca de debater temas relacionados à reintegração social, penas e medidas alternativas e o trabalho com egressos no sistema prisional, durante todo o dia de hoje (30), foram desenvolvidas atividades no I Fórum de Inclusão Social: Possibilidade à Luz da Liberdade. O evento faz parte do Programa Unoeste Inclusiva: Ações Formativas e Construtivas nos Ambientes Prisionais do Oeste Paulista, em parceria com a Croeste (Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Oeste), sendo realizado no Teatro César Cava.
O Coral de Libras da Escola Estadual Professor Hugo Miele, regido pela maestrina Catarina “Kátia” Matias Leite fez a apresentação de abertura, com a execução do Hino Nacional. A mesa de autoridades foi composta pelo coordenador das Unidades Prisionais da Região Oeste, Roberto Medina; pela pró-reitora de Extensão e Ação Comunitária da Unoeste, Zizi Trevizan; pelo diretor do Departamento de Reintegração Social Penitenciário, Mauro Rogério Bitencourt; e pelo secretário de Desenvolvimento Econômico de Presidente Prudente, Ricardo Nakaya.
Para a pró-reitora de Extensão e Ação Comunitária da Unoeste, Zizi Trevizan, o tema do fórum suscita questionamentos. “Na Unoeste, os caminhos apontam necessariamente para a inclusão e responsabilidade social, pois não basta formamos o cidadão profissional, apenas especialista em sua área de conhecimento. É muito mais importante formamos o nosso acadêmico, construindo nele a capacidade humana e inclusiva de existir com e para os outros”. Ela ainda destacou que espera que a parceria com a Croeste traga contribuições para novos paradigmas não só no sistema penitenciário, mas no sistema social, como um todo. “Paradigmas esses, que apontem para uma reconstrução do humanismo, da dignidade, da ética, da solidariedade e uma eliminação de preconceitos, desigualdades e discriminações”.
O diretor do Departamento de Reintegração Social Penitenciário, Mário Rogério Bitencourt, agradeceu à Unoeste pela abertura de suas portas e pelo acolhimento em várias ações e situações, participando do processo de reintegração social. “Para incluir socialmente essas pessoas aqui fora, é necessário a participação das unidades prisionais, da universidade, do Ministério Público, da prefeitura e da sociedade”, completou Bitencourt.
No período da tarde, o consultor do Sebrae e da Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo), Benedito Roberto Zurita falou sobre o Cooperativismo e Empreendedorismo: Objetivando Mecanismos de Geração de Renda. De acordo com ele, verifica-se que ainda existe muito preconceito com o cidadão que é colocado em liberdade e até que ponto ele tem condições de desenvolver as suas atividades. “Existe uma Lei que trata da Inclusão Social, que é de 1999, onde o egresso da penitenciária pode se organizar em cooperativa. Hoje, essa é uma forma de geração de trabalho e renda”, destacou. Zurita explicou que apesar da primeira cooperativa ter sido criada em 1844, hoje tomou uma importância maior, principalmente pelas próprias condições enfrentadas pelo Brasil e o mundo.
Além do consultor do Sebrae, também participaram do I Fórum de Inclusão Social: Possibilidade à Luz da Liberdade, os juízes de Direito das comarcas de Tupã e Assis, Gerdinaldo Quichaba Costa e Adugar Quirino do Nascimento Souza Júnior, entre outros profissionais.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste