Simulação de audiência trabalhista envolve alunos

Alunos do 8º termo do Curso de Direito da Unoeste participaram, no último sábado (14), no Auditório das Acácias (antigo Tribunal do Júri), Campus II, de uma simulação de audiência trabalhista, onde os estudantes vivenciaram as atuações de juizes, advogados e auxiliares de justiça.

De acordo com a professora responsável, Mari Ângela Pelegrini, no embate jurídico estiveram em lados opostos acadêmicos da turma A (diurno) e da turma B (noturno). “Após a petição inicial e a elaboração de um caso concreto, pela turma B, foi feita a contestação pelo pessoal da manhã. Numa performance de improviso, sem direito a ensaios, os alunos surpreenderam pela postura impecável e a demonstração de criatividade e saber jurídico”, explicou a docente.

Na ocasião, a aluna Gilsania Ferro interpretou uma gestante, vítima de assédio moral por parte do patrão, representado por Caio Gonçalves Senteio. A ação dizia que além de sofrer humilhações, a funcionária era obrigada a fazer serviços pesados. O acadêmico, Pierre Ken Asanuma, o juiz, foi parcialmente convencido pela grávida. Ele conduziu a audiência e após as razões finais, deferiu a rescisão com o pagamento de todos os direitos, mas não se convenceu da humilhação e indeferiu a indenização.

As estudantes Bruna Zaia Rodrigues e Denise Zárate Ribeiro foram advogadas da trabalhadora, enquanto André Calles Fonseca e Hugo Leonardo Pícolo, advogados do patrão. Pícolo, que já atua como estagiário na Justiça do Trabalho em Presidente Prudente disse que gostou da atividade. “Foi uma experiência incrível. Nossa audiência retratou exatamente o que vejo no estágio todos os dias”.

Também participou da atividade a aluna Ana Cristina Vieira, como secretária de audiência. As testemunhas da trabalhadora foram os acadêmicos Caio Dias Burraj e Ellen Reis Novais e do patrão João Batista de Andrade Júnior. O trabalho prático teve a parceria do Núcleo de Prática Jurídica da Unoeste.