Projeto Integrador de Tecnologia é desenvolvido na Fipp
Atividade tem o objetivo de colocar os acadêmicos em contato direto com o mercado de trabalho

Alunos do 4º termo dos cursos superiores de tecnologia da Faculdade de Informática (Fipp) da Unoeste – Sistemas para Internet, Redes de Computadores e Gestão da Tecnologia da Informação – desenvolvem, através da disciplina denominada Projeto Integrador de Tecnologia (PIT), trabalhos específicos de suas áreas em instituições, empresas e associações de Presidente Prudente e região.
De acordo com o professor e coordenador de Redes de Computadores, Kleber Manrique Trevisani, a atividade além de proporcionar o aprendizado prático aos acadêmicos, tem um cunho social. “Os estudantes desenvolvem o projeto em seis meses e depois o apresentam para a banca de avaliação composta por professores. Os resultados muitas vezes são surpreendentes e nos levam a visitar a empresa/instituição para ver de perto os inúmeros benefícios trazidos por este trabalho”.
Paulo Antônio Junqueira Filho é estudante do curso de Redes de Computadores e desenvolveu o projeto em conjunto com o acadêmico Márcio Veron na APPA (Associação Prudentina de Prevenção à Aids). Ele destaca que o objetivo proposto foi a reestruturação dos cabeamentos e fios, além da viabilização da internet na sala de informática do local. “Somente a administração da entidade tinha este acesso. Com o nosso trabalho, os cerca de 50 atendidos poderão ter aulas de informática conectados e com total segurança na parte física de cabos e fios”.
Para Maria Angélica Sepúlveda Ortiz, vice-presidente da APPA, o projeto facilitou e agilizou o trabalho desenvolvido pelos funcionários. Ela revela que está satisfeita com a atenção e educação que os universitários demonstraram durante as visitas. “É maravilhoso saber que ainda existem jovens sem preconceitos e com vontade de ajudar o próximo. Agora, eles são nossos voluntários e estamos contentes em poder contar com o apoio deles”.
Jian Franco Miranda, do curso de Gestão da Tecnologia da Informação, desenvolveu em parceria com Paulo Morales Bravin Arruda o projeto na Prefeitura de Sandovalina, através da utilização da TI na gestão financeira dos recursos públicos. Ele conta que o local já faz uso deste recurso, especialmente nas áreas de arrecadação tributária, contabilidade pública, departamento de pessoal e como apoio nas rotinas administrativas. “Nossa intenção foi propor a reestruturação do ambiente tecnológico, proporcionar uma estrutura confiável e padronizada, conscientizar os funcionários e redimensionar o parque tecnológico (o que certamente deve garantir maior eficiência no uso dos recursos de TI) e possibilitar uma gestão mais efetiva para a administração pública”.
Adriano Batista da Rocha é assessor do prefeito do município de Sandovalina. Ele informa que o auxílio disponibilizado pelos alunos da Unoeste foi essencial na constante busca pelo melhor atendimento à população. “Esta assistência prestada não demandou custos para o município, possibilitando o investimento do dinheiro que seria aplicado neste trabalho na compra de equipamentos de informática de melhor qualidade para o uso na Prefeitura. Fomos orientados até mesmo sobre quais seriam os melhores computadores para serem adquiridos dentro das nossas reais necessidades”.
Lucas Cordoves Chanquini, da graduação em Sistemas para Internet escolheu a Secretaria Municipal de Educação de Presidente Prudente (Seduc) para o desenvolvimento do seu projeto. A proposta foi montar um sistema para controlar os estoques de material de todas as escolas da cidade. “É um método que trará agilidade ao almoxarifado da Seduc, pois os diretores farão os pedidos direto do computador, além da possibilidade de economia com o controle do material existente em cada escola”.
O secretário de Tecnologia da Informação da Prefeitura Municipal de Presidente Prudente, que também é coordenador do curso de Gestão da Tecnologia da Informação na Unoeste, Rogério Marcus Alessi, é responsável pelo projeto desenvolvido por Chanquini e ressalta que esta iniciativa poderá ser levada a outras prefeituras e instituições, pois é de grande utilidade em grandes organizações. “Pretende-se que até o começo de 2011, o sistema esteja em total funcionamento e atendendo as 57 escolas municipais de Presidente Prudente. A parceria com o acadêmico foi essencial para a rapidez e o barateamento da produção do sistema. Já temos um método parecido na Secretaria de Saúde e sabemos do retorno positivo”, finaliza Alessi.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste