Cursos ampliam horizontes dos futuros fisioterapeutas
Evento aproxima acadêmicos de egressos inseridos no mercado de trabalho, destaca assuntos novos e traz aqueles já abordados em sala



Conhecer egressos bem sucedidos, aprimorar assuntos vistos em sala de aula, aprender sobre temáticas novas e ampliar os horizontes profissionais. Essas são as chances oferecidas aos alunos que optam por participar da 19ª Jornada de Fisioterapia do Oeste Paulista, como divulga o coordenador da graduação na Unoeste, Carlos Eduardo Assunção de Freitas.
“Nesta sexta-feira (11) haverá palestras só com ex-alunos. É uma oportunidade para os acadêmicos se espelharem. Se conseguiram uma inserção no mercado, os estudantes também podem”, destaca o coordenador. “Na jornada a gente descobre um pouco de cada área”, aponta Patrícia Takamoto, do 3º termo.
Nesta quinta-feira (10), segundo dia do evento, já houve participação de egressos. A fisioterapeuta Maristela Moreno, que tem clínica em Presidente Prudente, foi uma delas. Falou sobre pilates, técnica amplamente difundida. “É indicado para qualquer pessoa. Ensina o indivíduo a respirar melhor, reorganizar a postura e, com isso, reforça a musculatura, no sentido de alongar, fortalecer e diminuir o estresse”. João Guilherme Pessolato, do 3º termo, aprovou a prática. “Eu não tinha nem noção de pilates, me deu outra visão”, conta ele, que pretende se especializar em geriatria e poderá usar a técnica com os futuros pacientes idosos dele.
A segunda egressa a participar foi a fisioterapeuta em Ribeirão Preto, Flávia Fernanda de Oliveira Assunção, que trouxe à pauta a radiofrequência aplicada à dermatofuncional, assunto que interessa principalmente às mulheres. “É um equipamento de alta tecnologia que converte energia eletromagnética em calor, trabalha por conversão e efeito molecular. É muito vantajoso nos tratamentos de celulite, flacidez de pele, estrias e fibroses”, recomenda. No entanto, existem contraindicações, segundo ela para pacientes cardíacos, com marca-passos, gestantes e demais pessoas que tenham problemas de saúde “em que não seja interessante a aplicação de um campo eletromagnético”.
Já Luciana Lopes Costa, profissional em Curitiba (PR), abordou a terapia manual na coluna vertebral. De acordo com ela, o benefício está em ser tratada a causa e não a consequência da dor no paciente, por meio de análise global dele. “É uma das terapias que têm o maior índice de melhora. É mais rápida e tem uma das avaliações mais completas”, enfatiza. Exemplos da terapia são osteopatia, Reeducação Postural Global (RPG), mulligan e maitland.
Para ensinar como prevenir e tratar quadros de pessoas com a enfermidade que mais mata no mundo, a doença cardiovascular, a fisioterapeuta formada pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, Iracema Ioco Kikuchi Umeda, ministrou curso sobre reabilitação. “É importante que o fisioterapeuta venha a trabalhar com esse tipo de paciente tanto na recuperação, após um evento cardíaco, quanto na parte preventiva”. Diz ainda que uma avaliação criteriosa é fundamental, além de exercícios físicos serem indicados conforme as condições clínicas, prévia e atual de cada paciente.
Programação – Nesta sexta-feira (11), as palestras e minicursos ocorrem, no Teatro César Cava, a partir das 8h. O encerramento será com um jantar, no sábado (12), às 21h, no Salão do Limoeiro, no campus II. Este fechamento também marcará os 30 anos do curso de Fisioterapia na Universidade, completados em abril.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste