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Paciente tetraplégico disputa circuito de natação master

Atendido pela Unoeste participa de projeto existente na Universidade desde 2007 e competiu com nadadores convencionais


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Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste Paciente tetraplégico disputa circuito de natação master
Renato Tavore Pippus, 23, é tetraplégico e recebe apoio dos professores Pita e Renata Lima
Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste Paciente tetraplégico disputa circuito de natação master
Natação terapêutica é possível de ser realizada devido à grande infraestrutura que a Unoeste possui
Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste Paciente tetraplégico disputa circuito de natação master
Anderson Silva de Souza, 22, também se prepara para enfrentar disputas a partir do ano que vem


Os frutos de um projeto existente desde 2007 na Unoeste começam a ser colhidos com mais intensidade. O bernardense Renato Tavore Pippus, 23, participa de tratamento na Clínica de Fisioterapia da Universidade e recentemente competiu pela 4ª etapa do Circuito Paulista Masters de Natação, em Presidente Prudente. Ele é tetraplégico e disputou com atletas convencionais, o que prova que o trabalho desenvolvido insere o deficiente e aumenta o respeito que ele recebe pela sociedade.

“Foi legal competir, é bom mostrar que somos capazes”, descreve Pippus, que ainda irá completar seis meses na natação terapêutica. O coordenador pela Educação Física da Unoeste no projeto Atividades Aquáticas para Pacientes Portadores de Sequelas Neurológicas, Alessandro Pierucci, o Pita, ficou orgulhoso do pupilo. “O Renato é um aluno extremamente esforçado, em pouco tempo conseguimos passar algumas técnicas de natação para ele e achei viável ele participar dessa competição. Mas não imaginei que ele nadaria tão bem, ele se superou”.

Com as aulas na Unoeste, Pippus pôde melhorar coordenação motora, aumentar o equilíbrio e fortalecer os músculos. “Na água você consegue uma amplitude maior de movimentos em relação ao solo”, destaca Pita. Também “melhora bastante a parte de tronco”, completa o paciente. Com toda essa preparação, Pippus nadou os 50 metros peito no circuito. “O Renato venceu grandes obstáculos e foi uma vitória para todos nós. Ele nadou com boa técnica, foi aplaudido em pé ao final da competição”, frisa o professor.

Recuperação na água – O projeto Atividades Aquáticas para Pacientes Portadores de Sequelas Neurológicas lida, por exemplo, com pacientes que sofreram traumatismo craniano, acidente vascular e lesão medular. Renata Aparecida de Oliveira Lima, coordenadora pela Fisioterapia da Unoeste no programa, explica que podem ir à piscina terapêutica da Clínica de Fisioterapia (campus I) aqueles pacientes já reabilitados, ou seja, que estão independentes, que adquiriram funcionalidade. As aulas são dadas por acadêmicos de Educação Física e Fisioterapia, que “têm demonstrado muito interesse na atividade”, frisa Pita.

Posteriormente, a prática da natação – em duas vezes por semana – melhora a marcha, equilíbrio, confiança e autoestima. “O deficiente físico tem as limitações, mas nada o impede de fazer esporte, de estar na comunidade e trabalhar”, afirma Renata. A coordenadora ainda afirma que o projeto só é possível de ser executado devido à grande infraestrutura que a Unoeste possui.

O próximo – Com nome de atleta, Anderson Silva de Souza, 22, quer seguir os passos do colega Pippus. “Ano que vem o professor quer me colocar em uma competição. Já estou me preparando para isso, vou ver se ganho algumas medalhas”, anima-se. Há quatro anos ele sofreu acidente e ficou tetraplégico. Só tinha movimentação do pescoço para cima, mas com a fisioterapia houve melhora significativa nos movimentos dos membros superiores. “Com a natação evoluí bastante a minha respiração, o desenvolvimento do braço, alongamento e relaxamento dos nervos. A perna parou um pouco de tremer”, narra Souza, que mantém uso de cadeira de rodas. Nas preparações, o futuro competidor inclusive treina o nado borboleta. “Era muito difícil tirar a cabeça da água, acho que demorou mais ou menos um mês para eu começar a pegar o ritmo. Está sendo muito bom para mim”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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