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Medicina faz visitas a IML e Serviço de Verificação de Óbito

Atividade integra aprendizado do 5º termo na disciplina de Saúde Coletiva I


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Foto: Matheus Teixeira Medicina faz visitas a IML e Serviço de Verificação de Óbito
Turmas são orientadas sobre Sistema de Informação sobre Mortalidade
Foto: Matheus Teixeira Medicina faz visitas a IML e Serviço de Verificação de Óbito
Sydnei Balbo, médico perito legista chefe, conversa com acadêmicos
Foto: Matheus Teixeira Medicina faz visitas a IML e Serviço de Verificação de Óbito
Sede administrativa do IML está instalada no Deinter-8, em Prudente


Os alunos do 5º termo de Medicina da Unoeste aprendem todo o contexto do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), registro nacional. Descobrem desde como preencher declaração de óbito até o funcionamento do Instituto Médico Legal (IML) e do Serviço de Verificação de Óbito (SVO). As visitas a este último, dentro do Hospital Regional (HR), ocorrerão em 6, 7, 8 e 12 de novembro, às 9h.

Para entender melhor a prática do IML, as quatro turmas do 5º termo foram à sede do órgão, instalado no Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior-8 (Deinter-8). A última classe esteve no local na manhã de hoje (5) e foi recepcionada por Sydnei Estrela Balbo, médico perito legista chefe de Presidente Prudente e de Presidente Venceslau. Ele explica que o SVO é o órgão que realiza exames em casos de mortes naturais com causas indeterminadas, enquanto que o IML fica responsável por necrópsia em mortes violentas, suspeitas, em locais públicos, em pessoas não identificadas e em cadáveres putrefeitos.

Todas as situações de morte, naturais ou externas, são computadas pelo SIM, o qual aponta os acidentes de trânsito envolvendo homens jovens no topo das causas violentas de morte, destaca Fernanda Moschetta Garim, professora de Saúde Coletiva I no curso de Medicina. Segundo ela, saber de informações desse tipo ajuda no planejamento de ações de saúde e na atuação médica, principalmente no formato preventivo. “Cabe a cada município analisar essas estatísticas para que os profissionais de saúde e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) se envolvam para diminuir a ocorrência desses acidentes, que podem ser evitados”, declara a docente.

Na palestra de Balbo, ele conta que os médicos legistas trabalham em regime de plantões de 24 horas e têm todas as prerrogativas de ser policial, uma vez que o IML integra a Polícia Científica por meio da SSP. Ainda desmistifica que o instituto investigue apenas mortos, pois “70% dos trabalhos feitos são perícias em pessoas vivas, análise de documentos e processos para a Justiça”. Como o legista ingressa no IML mediante concurso público, mesmo sem ter especialidade médica, “tem que ser uma pessoa bem selecionada, porque lidamos com a fé pública, precisa entender muito de Medicina e gostar de questões de Direito”, conclui o médico.

Parceria – A Unoeste tem convênio exclusivo com o IML. Saiba mais aqui.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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