Pesquisador na área de botânica obtém espaço internacional

Pesquisador da Unoeste recebe convite de colega alemão para produzir capítulo de livro a ser editado pela Springer, uma das mais reconhecidas editoras científicas no mundo. O doutor Gustavo Maia Souza irá escrever sobre aplicação do modelo de redes complexas em plantas, com o prazo de produção até outubro do ano que vem. O lançamento da publicação está previsto para 2014. A proposta foi feita pelo professor Ulrich Luttege, editor da série de livros Progress in Botany.

No decorrer deste ano de 2012, Souza obteve outra publicação de nível internacional pela Intech, editora de livros e periódicos de acesso livre (digital). Escreveu a respeito da revisão sobre efeitos da deficiência hídrica em soja. Portanto, um foco mais no aspecto agronômico. A publicação na Intech resulta de convite feito pela própria editora.

Sua atuação está voltada para a área de botânica, com ênfase em fisiologia vegetal. Entre outros temas trabalha com estresse em plantas, fotossíntese, relações hídricas e biologia teórica. Mantém atividades interinstitucionais, entre as quais com a Unicamp e Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ). É biólogo formado pela Unesp em Rio Claro (SP), mestre em ciências florestas pela Esalq/USP, doutor em biologia vegetal também pela Unesp e pós-doutor em fisiologia do estresse em plantas na Esalq/USP.

Em suas incursões externas mais recentes, Souza esteve na Universidade Federal de Lavras, na Unesp em Bauru e no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Em Minas Gerais proferiu palestra sobre aspectos de cognição e inteligência em plantas, onde apresentou novo conceito de plantas com sistema inteligente. Fato que se repetiu no Inpa, em Manaus (AM).

Em Bauru, esteve no Encontro Brasileiro Internacional de Ciências Cognitivas. A pesquisadora doutora Mariana Cláudia Broens, da Unesp em Marília (SP), apresentou trabalho sobre auto-organização e hábitos emocionais e Souza proferiu palestra sobre a proposta de um novo modelo conceitual de hábito. “Na filosofia, o modelo que se tem são de hábitos fechados. Modelo dualista e paralelo: mentais e corpóreos. O novo modelo propõe que não sejam fechados, por formarem rede. Portanto, totalmente conectados”, explica.