Período de migração do Aprender Unoeste termina em 3 meses

A Unoeste dá um salto de qualidade em relação ao seu Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) ao estabelecer nova versão do Aprender Unoeste. Inicialmente utilizava o Moodle que é um software livre e vinha sendo adaptado para o uso da instituição desde 2004. Agora, a universidade usa um programa próprio. O novo modelo foi disponibilizado no começo de 2012 para uso de professores e alunos de todos os cursos. Neste primeiro semestre ambos – novo e velho – estão disponíveis, mas dentro de três meses termina o período de migração. A partir de então, somente será possível utilizar a nova versão. É o que anuncia a Gerência de Tecnologia da Informação da Unoeste, pela qual responde o diretor da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp), Moacir Del Trejo.

“O que se pode dizer, em termos de vantagem, é que a nova versão está totalmente moldada à realidade acadêmica da Unoeste, já que havíamos adaptado a outra para nosso uso. O novo software foi implantado no segundo semestre do ano passado em caráter experimental e exclusivo na Fipp. No início deste ano, foi disponibilizado para toda universidade. Neste primeiro bimestre de aulas não tivemos reclamações sobre o mesmo, mas como também somos usuários, já detectamos alguns ajustes que fizeram com que o ambiente ficasse ainda melhor. O que a gente ouve é que está melhor que o outro. Recebemos elogios de coordenadores, professores, alunos e da Reitoria”, conta Eduardo Rizo que responde pela Coordenadoria de Web da Unoeste.

Em relação ao novo modelo, Rizo diz que o usuário se sente em casa, com algo que foi feito para ele e do jeito dele. Para explicar a evolução traça um histórico iniciado em 2004, data em que a primeira versão do Aprender Unoeste foi colocada para uso e que, desde então, vem sendo utilizada como forma de estender a sala de aula para além dos horários presenciais. A necessidade de desenvolver um novo AVA para a Unoeste partiu de novas demandas geradas pelo Núcleo de Educação a Distância em relação à expansão sobre a oferta de cursos de EAD, inclusive para as graduações, “o que certamente acarretaria mais controles de cunho acadêmico e gerencial e que a plataforma antiga – Moodle –, para nós, não seria capaz de oferecer”, explica Rizo.

“Dessa forma, a partir do segundo semestre de 2010, a Coordenadoria de Web em conjunto com a Coordenadoria de Sistemas, Infraestrutura e Nead vem trabalhando no desenvolvimento dessa nova versão do Aprender Unoeste a fim de alcançar uma ferramenta que pudesse ofertar e atender todas as necessidades dos envolvidos, mas principalmente as dos alunos e professores”, pontua. Os profissionais André Menegassi, Camila Bianchi, Rodrigo César Oliveira e Victor Hugo Gonçales também atuaram no projeto.

“Esse é bem melhor que o outro. O aluno reclamava. Não havia interface gráfica. Ocorria dificuldade em acessar. Agora, ficou legal. É bem mais fácil”, testemunha o coordenador do curso Design de Interiores, o professor Marcelo Motta que disponibiliza para seus alunos o conteúdo teórico e as atividades práticas no Aprender Unoeste. Motta leciona a disciplina Meios de Expressão e Representação no curso em que é coordenador e também no de Arquitetura, enquanto que no curso de Jornalismo da Faculdade de Comunicação Social ensina Planejamento e Produção Gráfica. “Por exemplo, no Jornalismo, como prática, aplico exercícios e disponibilizo textos e imagens para diagramação. A partir do acesso, o aluno pode fazer sua tarefa a qualquer momento”, explica Motta que aprova integralmente o novo modelo do Aprender Unoeste.