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Bruna Mello, aluna de Medicina, vive experiência na África

Futura médica cuidou de bebês por 10 dias no Hospital Sarah Fox


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Foto: Matheus Teixeira Bruna Mello, aluna de Medicina, vive experiência na África
Bruna retoma os estudos do 10º termo nesta semana
Foto: Cedida Bruna Mello, aluna de Medicina, vive experiência na África
Acadêmica ajudou crianças desnutridas, com tuberculose e HIV
Foto: Cedida Bruna Mello, aluna de Medicina, vive experiência na África
“Encontrei uma realidade completamente diferente da nossa”


De volta a Presidente Prudente e aos estudos! Natural de Colorado (PR), Bruna Raisa Lopes de Mello, 23, retornou às aulas do 10º termo de Medicina nesta semana, após ficar dez dias na Cidade do Cabo (África do Sul). Ela fez trabalho voluntário no Hospital Sarah Fox, exclusivo para crianças cujos pais não podem tratá-las em casa. Ajudou a cuidar de bebês, brincou com eles e os alimentou. A ação ficará marcada para sempre na vida dela. “Gostei porque são crianças que precisam. Contribui muito para a minha formação, pois encontrei uma realidade completamente diferente da nossa”.

A futura otorrinolaringologista conta que viu cenas chocantes, como de crianças de um ano e meio que, mesmo sem apresentar problemas neurológicos, não andam. “E são felizes ainda. Minha viagem foi uma lição de vida muito grande”, emociona-se. Por isso, Bruna recomenda, aos que puderem, vivenciar experiência semelhante. “Por mais que a gente ache que a saúde no Brasil não é muito boa, lá é muito pior”, declara a jovem, que admite ter voltado transformada e ainda mais humanizada.

Sarah Fox é um hospital diferente, explica a paranaense. “O médico não fica o período todo, passa na visita e trata de crianças com desnutrição, HIV e tuberculose. As crianças começam o tratamento num outro hospital, onde têm médico toda hora, e vão ao Sarah Fox para terminar o tratamento”, descreve. Por a instituição sul-africana ser uma espécie de abrigo, muitos pais não retornam ao local para buscar os filhos. E para Bruna, o paciente sempre sente falta de casa. “Tinha uma criança com um ano, então você pensa: nem vai sentir falta da mãe”. Ledo engano, tanto que o episódio sensibilizou – e muito – a estudante. “Essa criança olhava para a porta, chorava e chorava. A gente brincava e daqui a pouco ela olhava para a porta de novo e chorava”.

Adeus à princesinha – Bruna lembra com carinho, especialmente, da pequena Fátima, a quem chamava de princesa. “Queria trazer ela para casa”, suspira. Como se apegou muito à africana, diz que o momento da despedida foi muito difícil. “Coloquei ela no berço, fui dar tchau e ela começou a chorar”, recorda. Separadas por dois continentes que já estiveram unidos, agora Fátima e Bruna só poderão lembrar uma da outra pelas fotos.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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