CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Filme é foco de iniciação científica desenvolvida por aluno

Do curso de História, André Belletini, busca entender por que, mesmo após passadas quatro décadas, ainda há fanáticos pela série Star Wars


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Matheus Teixeira Filme é foco de iniciação científica desenvolvida por aluno
André Belletini faz pesquisa orientado pela professora Luli Hata, do curso de Artes Visuais


Mundo paralelo, como em Matrix, misto de realidade catastrófica com aventuras fictícias de um amor proibido, como em Titanic… É inegável que a sétima arte retrata épocas e influencia a tecnologia, a moda e o comportamento. Quem não se lembra de que “Os Embalos de Sábado à Noite” inspiraram muitas roupas e músicas? Outros filmes trouxeram questões polêmicas à tona, tal qual “A Paixão de Cristo” e “Laranja Mecânica”, e muitos fizeram com que até quem não gostava de ler se interessasse pela literatura, após assistir um arrasa-quarteirões.

O audiovisual não impõe nada, na visão de Luli Hata, professora do curso de Artes Visuais da Faculdade de Ciências, Letras e Educação (Faclepp) da Unoeste, pois ela acredita que ao passo que os filmes querem ditar conteúdos, os espectadores aceitam recebê-los. “A indústria cultural está de olho no que acontece e o que tem de mais avançado em termos culturais, absorve elementos da vanguarda artística, cria uma receitinha, torna digerível para a grande massa e põe no mercado”, informa a docente.

As películas cinematográficas vieram para ocupar o lugar dos contos que eram transmitidos pelas gerações, e causam fascínio, segundo Luli, porque a sociedade busca manter essa fantasia. Encontra-a nos filmes, porque trazem uma condição mágica por meio da imagem em movimento, das cores, do som, da terceira dimensão e de vários efeitos. “Temos um lugar para viajar mentalmente, sair da realidade cotidiana e fabular”.

Se as ficções podem ser mais do que lazer, os documentários também podem ser vistos com outro viés, uma vez que não apresentam a verdade absoluta, são um ponto de vista. Portanto, ambos contêm ideologias, as quais interessam André Luis Belletini, 19. O aluno do 4º termo do curso de História da Faclepp/Unoeste faz uma iniciação científica, orientado por Luli, sobre a série Star Wars para entender por que, mesmo após passadas quatro décadas, ainda há fanáticos pela saga. “Como historiador posso adquirir mais conhecimento na área das mentalidades, visto que a obra é baseada em estudos do próprio George Lucas [cineasta] em psicologia, com a obra ‘O Herói de Mil Faces’, de Joseph Campbell”.

Assista e perceba – A professora Luli Hata faz algumas indicações, que podem inclusive servir para quem está de férias:

– “1972” (nacional, 2006/comédia romântica): mostra o cenário musical durante o período da ditadura militar. Não tem cenas de tortura, e retrata comportamentos da época, moda e tangencia o problema de jovens.

– “A Pele Que Habito” (2011/drama): integra diferentes artes, ao basear-se no livro “Tarântula” (Thierry Jonquet) e inspirar-se nas obras da escultora Louise Bourgeois. Apesar da mescla, apresenta um roteiro original.

– “A Saga Crepúsculo” (2008-2012/aventura, drama e romance): o interesse pela vida amorosa do casal de protagonistas, além das telonas, fez os filmes venderem mais. Realidade e ficção se misturam na cabeça do público!

– “Floresta Negra” (1997/terror): a famosa história da Branca de Neve vem repaginada em um horror, cuja tragédia está na realidade de um drama familiar.



Agradecimentos - Arcoíris Cinemas/Parque Shopping Prudente

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem