CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Minicursos encerram atividades da V Tecnosucro

Alunos ampliaram conhecimentos sobre produção de aguardente e agricultura de precisão


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Mariana Tavares Minicursos encerram atividades da V Tecnosucro
Minicurso sobre agricultura de precisão apresentou novas tecnologias
Foto: Mariana Tavares Minicursos encerram atividades da V Tecnosucro
Alunos conhecem todo o processo da produção de aguardente
Foto: Mariana Tavares Minicursos encerram atividades da V Tecnosucro
Nelson da Silva Pereira Junior falou sobre o tratamento de águas industriais e caldeira, na sexta-feira (17) à noite


Após seis dias de programação, terminou no sábado (18) a V Tecnosucro, evento do curso superior de tecnologia em Produção Sucroalcooleira da Unoeste. Para fechar a semana de atividades foram realizados dois minicursos simultaneamente, sendo um sobre “Produção de Aguardente” e “Agricultura de Precisão”. Na sexta-feira (17), o representante da Alltec Química, de Araçatuba (SP), Nelson da Silva Pereira Junior, ministrou palestra sobre “Tratamento de águas industriais e caldeira”. Além de acadêmicos da graduação, também participaram alunos dos cursos de Agronomia e Agronegócio.

O professor da Unoeste, Erick Malheiros Rampazo, ministrou o minicurso sobre produção de aguardente, realizado no Centro de Tecnologia de Alimentos (CTA), no campus II, neste sábado (18). Na oportunidade, ele mostrou aos acadêmicos o preparo do solo e a qualidade da matéria-prima (cana-de-açúcar), todo o processo de extração, fermentação e destilação, além das técnicas envolvidas no controle da qualidade dos produtos. Demonstrou ainda os produtos derivados, a partir da fabricação de aguardente, como os licores, e a partir da cana-de-açúcar, como a rapadura. No final, teve a degustação de alguns produtos.

“No decorrer do curso, eles têm aula no setor, onde aprendem sobre a fabricação. O minicurso foi para complementar o que algumas turmas já aprenderam. A Unoeste tem toda a estrutura necessária para fornecer o aprendizado aos acadêmicos sobre esses processos de produção”, afirma Rampazo.

Em outro local, os representantes da D. Carvalho, concessionária John Deere, de Araçatuba (SP), abordaram sobre agricultura de precisão, onde levaram as principais tecnologias do setor. O tema foi tratado por Carlos Eduardo dos Santos, que esteve acompanhado por Leandro Ribeiro Fernandes e pelo gerente comercial da D. Carvalho, Thiago Prado. “O objetivo é mostrar a quantidade de tecnologia existente e as funcionalidades de cada produto”, pontua Prado.

O computador de bordo foi uma das tecnologias apresentadas. “Esse equipamento possibilita o acesso remoto da sua casa, onde o agricultor consegue obter informações sobre a máquina, como velocidade, local onde está, se aumentou a temperatura, quanto está consumindo, dentre outros aspectos”, relata o gerente. Os representantes mostraram também outros avanços, como o monitor de plantio, que segundo Prado, poucas regiões conhecem essa tecnologia, além dos produtos de agricultura de precisão, desde a barra de luz, que é o sistema mais antigo, até os monitores touch screen, com sinal RTK, sendo este o mais preciso e mais usado atualmente para a cana-de-açúcar e para o cultivo de variedades. Este sistema apresenta o erro máximo de apenas 2,5 centímetros, sendo que com os outros sinais o erro é bem maior.

Santos destaca que logo os acadêmicos estarão no mercado, sendo extremamente importante que conheçam esses avanços tecnológicos. “A tendência é só expandir. Geralmente, numa entrevista de emprego, a primeira coisa que é perguntada é se o candidato conhece o piloto automático. Quem conhece sai na frente”, assegura. Segundo ele, hoje, as usinas contratam tanto mulheres quanto homens. Lembra ainda que a Unoeste adquiriu duas máquinas, o que contribui para a aprendizagem e atualização dos acadêmicos.

“Tratamento de águas industriais e caldeira” – O palestrante de sexta-feira, Nelson da Silva Pereira Junior, focou no pré-tratamento e no tratamento interno de caldeira, destacando as novidades nesses processos. “São temas atuais e que devem ser tratados com alunos de todos os termos, já que esses futuros profissionais devem saber desde o básico, que é a parte hidráulica, até a parte química do tratamento”, relata. Conforme ele, foram vários avanços no setor, como, por exemplo, a redução do consumo de água por tonelada de cana. “Há dez anos, era utilizado de cinco a dez metros cúbicos de água por tonelada de cana. Hoje, uma usina que está dentro dos padrões, tem que estar abaixo de meio metro cúbico por tonelada. Com essa redução sobra mais água nos rios”, pontua.

Balanço – A coordenadora da graduação, Ângela Madalena Marchizelli Godinho, afirma que o objetivo de oferecer um diferencial aos acadêmicos foi atingido. “Oferecemos muitos conhecimentos aos alunos e encerramos com dois minicursos diferentes, sendo um no campo e outro na indústria”, avalia. Para a aluna do 5º termo, Taynara Piacentini Galicia, as atividades da Tecnosucro sempre são bastante produtivas. “Além do que aprendemos em sala e nas aulas práticas, a semana é importante para aprimorarmos e aprendermos com a experiência de outros profissionais, para que possamos conhecer como está o mercado”. Sobre o minicurso de agricultura de precisão, a estudante destaca que “é interessante ver como a tecnologia está cada vez mais presente na área”, finaliza.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem