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Transgenia da cana é tema de abertura da V Tecnosucro

Evento promovido pelo curso superior de tecnologia em Produção Sucroalcooleira contempla diferentes assuntos da área


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Foto: Gabriela Oliveira Transgenia da cana é tema de abertura da V Tecnosucro
Acadêmicos de Agronomia, Agronegócio e Produção Sucroalcooleira integram a atividade
Foto: Gabriela Oliveira Transgenia da cana é tema de abertura da V Tecnosucro
Vieira: “Engenharia genética é uma ferramenta com grande potencial para o melhoramento na produção de cana-de-açúcar”
Foto: Gabriela Oliveira Transgenia da cana é tema de abertura da V Tecnosucro
Palestrante acompanhado por Angela e Tiritan, respectivos coordenadores de Produção Sucroalcooleira e Agronomia


“Da década de 50 até o momento atual, a cultura da cana-de-açúcar duplicou o rendimento de açúcar por tonelada de cana moída, aumentando e estabilizando também a produtividade agrícola. Um dos fatores que contribuem para este cenário é a introdução de novas tecnologias, principalmente, nas variedades melhoradas geradas em diversas instituições de pesquisa”. Esta afirmação é do professor da Unoeste, Dr. Luiz Gonzaga Esteves Vieira, e foi apresentada durante a palestra “Transgenia da Cana-de-Açúcar”, tema de abertura da V Semana de Tecnologia Sucroalcooleira, realizada na noite desta segunda-feira (13), no auditório das Acácias, bloco B3, campus II.

Angela Madalena Marchizelli Godinho coordena a graduação na área, responsável pela promoção do evento. “Também conhecida por Tecnosucro, esta iniciativa é uma excelente oportunidade para a aquisição de novos conhecimentos, complementação de informações curriculares, bem como o contato com profissionais do setor”, aponta. Ela frisa que o número de participantes atendeu todas as expectativas. “É relevante observar a presença de alunos de outras graduações como Agronomia e Agronegócio, comprovando que a programação oferece assuntos interessantes”. A coordenadora fala que compareceram à atividade de abertura, docentes das graduações, além do coordenador de Agronomia, Dr. Carlos Sérgio Tiritan.

De acordo com Angela, a primeira temática, apresentada por Vieira, está ligada à transgenia da cana-de-açúcar. Em relação à abordagem, o palestrante discorre que, atualmente, as técnicas de biotecnologia oferecem alternativas para a redução do tempo de obtenção de novos genótipos. “Entre essas práticas está à produção de plantas transgênicas, que abre novas perspectivas ao melhoramento convencional, permitindo a rápida incorporação de características desejáveis às espécies perenes. Portanto, a geração de variedades, por meio da engenharia genética, é uma ferramenta com grande potencial para o melhoramento na produção de cana”, pontua Vieira.

Ele explica que os recentes avanços da área oferecem inúmeras oportunidades que abordam questões vinculadas ao desenvolvimento de novos cultivares e de alto rendimento. “Apresentei aos acadêmicos os métodos para a produção de plantas transgênicas de cana e mostrei alguns exemplos de espécies geneticamente modificadas para tolerância a estresses abióticos, como a seca e as baixas temperaturas”. Sobre a relevância do tema, Vieira comenta que em razão da importância global do açúcar e álcool como commodities, o melhoramento da cana-de-açúcar, via engenharia genética, tem sido alvo de interesse de várias instituições de pesquisas, além de empresas nacionais e multinacionais envolvidas no desenvolvimento de novas variedades de plantas. “Dessa forma, o uso da biotecnologia na agroindústria canavieira tem potencial para contribuir para o aperfeiçoamento dos sistemas agrícolas, além dos atuais paradigmas. Portanto, por ser uma tecnologia essencialmente baseada em descobertas científicas recentes e que devem, em curto prazo, integrarem o sistema produtivo, todos os segmentos envolvidos com o setor sucroalcooleiro (inclusive os futuros profissionais que atuarão nesta área), devem ser impactados pela introdução de plantas transgênicas nos diferentes segmentos da cadeia agroindustrial da cana-de-açúcar”.

Angela destaca que, após a apresentação de abertura, os participantes visualizaram uma palestra motivacional, ministrada pelo professor da Unoeste, Moisés da Silva Martins, que teve por objetivo incentivar os alunos na trajetória acadêmica. Sobre as demais atividades da programação, ela declara que nesta terça (14), o foco estará voltado para a economia do setor sucroalcooleiro. “Na quarta (15), o assunto em pauta relaciona-se à nutrição e adubação da cana-de-açúcar, na quinta (16), mecanização do plantio da cana, sexta (17), tratamento de águas industriais e caldeira, e por fim, o evento encerra-se no sábado (18) com dois minicursos, respectivamente sobre produção de aguardente e agricultura de precisão”. A coordenadora frisa que estas palestras ocorrem no auditório Azaleia, bloco B3, porém, as atividades do último dia dividem-se em mais dois locais. “O primeiro tema será desenvolvido no Centro de Tecnologia de Alimentos (CTA), enquanto o segundo, apresentado pela empresa John Deere, terá a parte prática, realizada no campo agronômico, ambos os espaços localizam-se no campus II”.

Danilo Figueiredo dos Santos cursa o 1º termo de Agronomia e é um dos participantes da Tecnosucro. “Resolvi participar por conta do incentivo dos professores da minha graduação e, também, porque os temas são interessantes. Integrar ações como esta, complementam os conhecidos oferecidos em sala”, diz. Solange Pazini, do 5º termo de Produção Sucroalcooleira, revela que este evento marca o início da sua trajetória universitária. “Quando estive na primeira edição, ainda não era aluna da Unoeste, mas trabalhava na área. Foi a partir desta semana, que me senti incentivada a buscar uma formação qualificada”.

A 5ª edição da Tecnosucro conta com o apoio da Agripec Junior.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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