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Sexo frágil que nada!

Mulheres são maioria com graduação e entre estudantes da universidade


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Foto: Mariana Tavares Sexo frágil que nada!
Laís Braga optou por Engenharia Civil, área antes dominada por homens
Foto: Mariana Tavares Sexo frágil que nada!
Em Computação elas também ganham seu espaço: Mariana Ramalho é aluna da Fipp


Mulheres mais confiantes e sem medo de buscar seus ideais. Assim se caracteriza o sexo feminino, que já foi visto como “frágil”. Com muitas lutas pelos movimentos feministas e com a Constituição Federal de 1988, onde todos passaram a ter igualdade jurídica, isso mudou. Cada vez mais elas mostram sua capacidade de assumir funções antes vistas como exclusivamente masculinas. O cenário tem impacto também no ensino superior. Dados do Censo Demográfico 2010 mostram que as mulheres representam a maioria da população com graduação.

Entre o total de pessoas com 25 anos ou mais, 12,5% das mulheres e 9,9% dos homens entrevistados tinham pelo menos o nível superior completo no ano da pesquisa. Nessa mesma faixa etária a diferença era maior em relação às pessoas empregadas, sendo que 19,2% das mulheres tinham nível superior, ante 11,5% dos homens. Na Unoeste essa estatística se confirma. Com quase 14 mil estudantes, entre os cursos de graduação e pós-graduação, 45,67 % são homens e 54,32% mulheres.

Apesar de a diferença parecer pequena, nota-se que em alguns cursos a presença feminina é majoritária, como em graduações da Saúde, por exemplo. Por outro lado, outras áreas antes lideradas pelo sexo masculino, têm atraído também as mulheres, como no caso das Ciências Agrária, Exatas e Engenharias.

O coordenador de Engenharia Civil da Unoeste, Amaro dos Santos, conta que o aumento do interesse do público feminino pelo curso começou há uns cinco anos, e que a cada vestibular vem crescendo. Ele acredita que o boom na área da construção civil e o avanço da tecnologia contribuíram para atrair as mulheres. “Essa facilidade de acesso às informações ajudou a desmistificar que se trata de uma profissão exclusivamente de homens”.

No 1º termo de Engenharia Civil, Laís Sant’Ana Braga, 18, optou pela graduação porque sempre gostou de cálculos, além de se interessar por desenhos e obras em andamento. Segundo ela, há predominância do sexo masculino, mas isso não causa nenhum constrangimento. “Vejo essa mudança como uma forma de independência e igualdade, despertadas nas mulheres ao longo dos anos”.

Na Faculdade de Informática (Fipp) a prevalência masculina é visível, mas a cada ano a presença feminina também aumenta. O coordenador de cursos, Haroldo Alessi, reforça: “as mulheres são muito importantes na área de Tecnologia da Informação”. Segundo ele, é extremamente benéfica que as equipes de TI sejam compostas por homens e mulheres. “Há entre elas uma percepção diferenciada. Trabalham com muito equilíbrio, entre razão e emoção, para as tomadas de decisão. Isso faz a diferença”, afirma.

Mariana da Silva Ramalho, 17, está no 1º termo de Ciência da Computação. Numa sala dominada por homens, ela conta que sempre quis essa área, inclusive teve o apoio de familiares que atuam no ramo. “Na sala de aula os meninos respeitam, ajudam e incentivam as meninas”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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